sábado, 21 de junho de 2008

ELE É O AUTOR DE UM DOS MEUS CHOROS PREFERIDOS...E DE LINDOS SAMBAS TAMBÉM...

por Nice Pinheiro
Ele é o autor de um de meus choros preferidos: “No Boteco do Hélio”, finalista do Festival Chorando no Rio, em 2001.

Antônio Carlos Gomes - ou Toinho Gomes - nasceu em Taruaçu, distrito de São João Nepomuceno, MG, em 12 de janeiro de 1953. Filho de José (militar ex-combatente) e Maria (professora), mudou-se para Juiz de Fora em 1963 e foi lá, durante a vida universitária, que iniciou na vida musical como violonista do grupo de Choro Gardênia Dourada.
Engenheiro civil pela Universidade Federal de Juiz de Fora (1975) e engenheiro sanitarista pela Fundação Osvaldo Cruz no RJ (1977), Toinho é um músico autodidata.


Toinho Gomes e seu cavaco

Em Juiz de Fora, num belo dia qualquer do ano de 1977, eis que surge na roda de choro o Jonas, cavaquinista do famoso Conjunto Época de Ouro. Foi este momento mágico que despertou o interesse de Toinho pelo cavaco.
O tempo passou, o mundo girou, e de repente ele estava em Volta Redonda, RJ (1979/1988), trabalhando no Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE). Neste período Toinho passou a se dedicar ao cavaquinho, participando inclusive, dos Chorões da Vila.

Morando em JF desde 1992, é um dos fundadores do Clube do Choro de Juiz de Fora, que completou 11 anos em maio passado e que mantém uma roda de choro informal todos os sábados, onde quem chegar pode tocar. Ele explica que o Clube vai além das rodas de choro.
– O Clube do Choro desenvolve diversos projetos, como oficinas e shows. Em 2000, fizemos um show especial, relembrando os 80 anos do show de Pixinguinha e os 8 Batutas em Juiz de Fora. E as rodas já estão na segunda geração – diz o músico.
Com Jorge Cardoso, no dia da final do Festival de Choro



Toinho tocou no Regional do Ministrinho e no Grupo Choro & Cia. Com o choro “No Boteco do Hélio”, foi finalista do Festival Chorando no Rio, em 2001. De 2003 a 2006, participou do grupo Samba & Cia, que se apresentou em diversas casas do Rio de Janeiro. Toinho é autor de diversos choros e sambas e atua intensamente no Bloco do Beco, grupo carnavalesco tradicional de Juiz de Fora.
Casado com Ivete Gomes, pai de Leonardo (27), Luciano (24) e Lílian (21), e avô de Antônio Caetano, de apenas um mês de vida, este capricorniano já tem mais de dez composições, entre choros e sambas. E confessa: “gostaria de fazer música sertaneja raiz...lembre que eu nasci na roça..rs”.


Com vocês, Toinho Gomes!
Um espetáculo de gente, de músico
e de compositor!


Instrumentos que toca:
Cavaquinho e Violão
Compositor:
Para quem toca choro é difícil escolher um compositor. Como escolher entre Pixinguinha e Nazaré? rs... Também tenho admiração por Zequinha de Abreu e pelos maxixes do Sinhô. Nos sambas, gosto muito de Nelson Cavaquinho e sou fã do Noca da Portela.
Músico:
Pixinguinha; é a própria música brasileira.

Instrumentista:
Gosto muito de ver o Ronaldo do Bandolim e o Toni no sete cordas, mas são muitos.

Cantor:
Dificilmente escuto o que está na mídia ou nas rádios. Tenho um arquivo muito grande em mp3 e só escuto o que tenho vontade, por isso minhas preferências pelos antigos. Gosto muito do Roberto Silva cantando sambas, e da divisão única do João Nogueira.

Cantora:
Elizeth Cardoso

Grupo musical:
Regional do Canhoto

Música preferida:
Para quem é do choro, as músicas preferidas vão se alternando. Atualmente tenho escutado muito a canção “Minha Terra”, do Waldemar Henrique. E, pra mim, a música mais brasileira é o Tico-Tico no Fubá.


Samba e Cia, grupo com quem tocou entre 2003/20005

Momento de maior emoção em sua vida:
A participação no festival Chorando no Rio foi marcante. Principalmente a passagem da semifinal para final. Além do fato de estar participando deste evento ao lado de músicos dos quais sou fã, este festival me deu muita segurança como músico.

O choro no Brasil:
Já viajei por muitos lugares e sempre encontro bons músicos e compositores. Em minha opinião, o choro é a verdadeira música brasileira. Se for pra escolher um local, a melhor levada é a do Rio de Janeiro.

O choro pelo mundo:
O choro é apreciado e até tocado em várias partes do mundo, mas o choro nasceu para ser tocado por brasileiros. O brasileiro tem um jeito especial de tocar o choro.

E sobre os festivais de choro?
Nos festivais é que se percebe como tem gente tocando choro e compondo. Pena que existem poucos festivais. Aparecem choros, maxixes, valsas; às vezes modernos ou no melhor estilo de antigamente. Independente de resultados, o festival é importante. Tudo que se faz em prol do choro é válido




Com o parceiro Mamão e Camunguelo, no Bar Ernesto, no dia da final do Festival de Choro



O atual cenário da música brasileira
Está melhor atualmente, devido à facilidade da tecnologia de informação. A produção sempre foi boa, e hoje o acesso aos trabalhos está mais fácil. É só procurar com paciência para encontrar coisas boas. Agora, existe o eterno problema daquilo que se toca na mídia. Mas disso eu tomo pouco conhecimento . Só escuto o que gosto.
Cd's?
Próprio, ainda não...tenho coisas gravadas em CDs de Amigos


Um sonho:
Gravar um CD autoral, com minhas idéias e com o mínimo de palpites...rsss

Um pesadelo:
Nunca tive

Cor:
Vermelha

Esporte que admira:
Futebol

Esporte que pratica:
Costumo fazer caminhadas

Praia ou montanha:
Montanha

Quer conhecer um pouco mais o Toinho?
Quer ouvir "No Boteco do Hélio","Cidade Iluminada", "Aquela Mulher" e outras composições dele?
clique aqui
http://www.myspace.com/toinhogomes

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