segunda-feira, 29 de setembro de 2008

O CHORO NAS DÉCADAS DE 70 E 80....

DÉCADA DE 70...




Ocorreu uma revitalização do gênero na década de 70. Em 1973, o Conjunto Época de Ouro e Paulinho da Viola uniram-se no show Sarau. Foram criados os Clubes do Choro em Brasília, Recife, Porto Alegre, Belo Horizonte, Goiânia e São Paulo, dentre outras cidades. Surgiram grupos jovens dedicados ao gênero, como Galo Preto e Os Carioquinhas. O novo público e o novo interesse pelo gênero propiciaram também a redescoberta de veteranos chorões, como Altamiro Carrilho, Copinha e Abel Ferreira, além de revelar novos talentos, como os bandolinistas Joel Nascimento e Déo Rian, e o violonista Rafael Rabello.Festivais do gênero ocorreram no ano de 1977. A TV Bandeirantes de São Paulo promoveu duas edições do Festival Nacional do Choro e a Secretaria de Cultura do Rio de Janeiro promoveu o Concurso de Conjuntos de Choro.





Em 1979 com o LP “Clássicos em Choro”, o flautista Altamiro Carrilho fez sucesso tocando músicas eruditas em ritmo de Choro. Altamiro é uma lenda viva do Choro: já gravou mais de 100 discos, fez mais de 200 composições e já se apresentou em mais de 40 países, difundindo o gênero.Também em 1979, por ocasião do evento intitulado "Tributo a Jacob do Bandolim", em homenagem aos dez anos do falecimento do bandolinista, é criado o grupo Camerata Carioca, formado por Radamés Gnatalli, Joel Nascimento e Raphael Rabello, dentre outros músicos.







DÉCADA DE 80...
A década de 1980 foi marcada por inúmeras oficinas e seminários de Choro. Importantes instrumentistas se reuniram para discutir e ensinar o gênero às novas gerações. Em 1986, realizou-se o primeiro Seminário Brasileiro de Música Instrumental, em Ouro Preto, uma proposta ampla que ocasionou uma redescoberta do Choro.A partir de 1995 o gênero foi reforçado por grupos que se dedicaram à sua divulgação e modernização e pelo lançamento de CDs.

E LÁ FOMOS NÓS....

Quando abri meu e-mail vi o convite. O Chorinho da Vila comemoria um ano no sábado, dia 20, com direito a bolo e tudo mais. Eu e o Nós Nas Cordas estávamos sendo convidados. Este aí embaixo, tocando pandeiro, de chapéu de palha, barba e cabelos grisalhos e óculos escuros, é o autor do convite. Grande Ronaldo!
João Paulo, nosso violão sete cordas, foi representando o Nós Nas Cordas. O restante dos meninos já tinha compromisso. Sendo assim, eu, JP e Fátima "pegamos" a estrada, rumo à Conservatória. Um dia lindo e ensolarado. Até o frio deu uma trégua.


Chegamos com uma hora de atraso, graças ao engarrafamento em Volta Redonda! Aff...
A galeria da Vila Antiga estava lotada. Difícil ir lá pra a frente. Mas era necessário, Ronaldo nos esperava e precisava saber que havíamos chegado. E lá fui eu. Cheguei junto com Paulinho Tapajós, justamente no momento em que Fred anunciava a presença do ilustre compositor, cantor e produtor musical, e pedia sua presença na roda... rsrs.


Ronaldo ficou sabendo que estávamos lá. Déo Rian também estava e entrou na roda. Fred compôs uma música para Juarez, filho do grande e saudoso Guilherme de Brito. Fred explicou o porquê e todos tocaram a música. E o público participou acompanhando o refrão: Fala Juarez!!! rsrsrs...Juarez é muito figura gente! Uma simpatia e super brincalhão...Ficou de vir a Resende tocar com o Nós Nas Cordas...

O público não arredava pé..rsrsrs. Simplesmente fantástico. Ao final da apresentação, o parabéns e o bolo. E nosso encontro com Ronaldo. Conhecemos os outros integrantes do grupo e fomos para o point, onde estão os melhores bares e restaurantes e onde os músicos se reúnem após as apresentações. Escolhemos o mesmo restaurante da outra vez, o Dó-Ré-Mi. O Aristides estava lá e providenciou aquela cervejinha no ponto. Grande Aristides! E os músicos foram chegando. Difícil foi almoçar e cantar ao mesmo tempo..rsrsrsrs...

A TARDINHA...

Depois de um belo almoço no Dó-Ré-Mi, fomos dar uma volta e retornamos à Vila Antiga. Agora, no Café, Fred e Juarez contariam histórias e curiosidades sobre o choro, o samba, a bossa-nova e etc, e interpretariam as músicas. Quando chegamos, estavam somente os dois e o pandeiro. Pouquíssimas pessoas nas mesas. E enquanto saboreava um delicioso café, as pessoas iam aparecendo e se acomodando.




Não bastasse a emoção de entregar o diploma de medicina à filha, Juarez satisfez o desejo de sua jovem médica: cantou Filho Meu. Violão e voz na cerimônia de formatura da filhota. Depois da história, a música. Ao terminar de tocar, Juarez estava todo arrepiado. E eu idem. Fiquei emocionada...rsrs
Os músicos também iam chegando e se acomodando. O Café já estava ficando pequeno demais para tanta gente. Todos atentos aos "causos". Déo Rian chegou. E mais um pandeiro. E mais um violão seis cordas. Fred descansa a flauta e um cavaquinho surge em suas mãos.


"Paulo Soledade esteve muito doente, chegando a ficar na UTI, entre a vida e a morte, mas felizmente conseguiu reagir e foi para o quarto. Num sábado pela manhã, a esposa foi visitá-lo. Pegou-lhe pelo braço e levou-o a caminhar pelo pátio. Paulinho ficou observando o sol, as flores, a natureza. Encantado, ao voltar ao quarto pediu que a esposa lhe arrumasse papel e lápis e escreveu tudo que sentiu durante aquele breve passeio matinal. Tempos depois, remexendo seus papéis, encontrou aquele. Depois de ler, fez a letra. E depois a música. E assim surgiu..."Vê, estão voltando as flores/Vê, esta manhã tão linda, Vê como é bonita a vida, Vê, há esperança ainda...."
E o público canta com os músicos...


Lourenço, um jovem de 21 anos e estudante de cavaco há apenas um, entra na roda e toca "Pedacinho do Céu". E "Doce de Côco".
"O Brasil dispôs de dois grandes melodistas: Pixinguinha e Tom Jobim. Chega de Saudade já tinha harmonia pronta. João Gilberto chega e mostra a Tom, a batida sincopada da bossa nova. Tom Jobim, então, tem uma idéia: João, toca minha música com a sua batida...Aí Vinícius chega e coloca a letra. Elizeth Cardoso grava Chega de Saudade e é um sucesso."
E os "causos" vão surgindo espontâneamente, de acordo com as lembranças e vivência de cada um. É claro que aqui estou resumindo. Lógico que eles contam com riqueza de detalhes e com os trejeitos deles. Arrancam gargalhadas, sorrisos ou provocam olhos cheios d'água e pele arrepiada. E as músicas vão chegando... E o público acompanhando. É tudo de bom!



Agora já são uns três ou quatro violões de seis cordas, um de sete, dois pandeiros, dois cavacos, um bandolim e alguns instrumentos de percussão. João Paulo, o nosso JP, entra na roda. Com Deó Rian, "Corta Jaca". Agora são dois violões de sete cordas.
Fabio Brunelli ia adorar a história de Folhas Secas. Fábio, vá a Conservatória!!! rsrs...
Déo Rian faz apresentação dia 2, na Sala Cecília Meireles, no Rio de Janeiro. Assim que ele enviar as informações, eu divulgo, tá? Gente, será imperdível!




É tudo poético, mágico e surpreendente.
Conservatória e seus chorões são simplesmente fantásticos...
Mais um desses momentos inesquecíveis que a vida nos proporciona.
Mais um dos simples prazeres da vida.
Mais um dia feliz em minha vida...

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

UM ANO NO MANGA ROSA...

Amanhã, dia 28 de agosto, o Nós Nas Cordas comemora um ano de apresentações no Manga Rosa!
Surpresas à vista!!!!
Venha comemorar com a gente!!!
Manga Rosa
Restaurante e Choperia
Beira Rio, Campos Elíseos, Resende / RJ
segunda a sábado, 18h a 1h
(24) 3355-8188

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

EMOTIVO, COM NÓS NAS CORDAS E MARIANA GOMES: VAMOS TORCER!!!

Na última sexta-feira de agosto, dia 29, o Nós Nas Cordas sobe ao palco do 27º Festival de Música Popular (FEMUPI), para interpretar Emotivo. Na voz, Mariana Gomes. O único grupo de choro de Resende e uma cantora resendense interpretando um choro de composição de Guido de Castro e Antonio Seabra.
Emotivo é uma das 15 finalistas, entre as 153 composições inscritas num dos mais antigos e tradicionais festivais de música do país. Vamos torcer!






Em agosto de 2007, Atrevida concorreu com mais 148 músicas e ficou entre as 12 finalistas. O choro Atrevida, com letra de Laís Amaral e música de Guido de Castro, na magnífica interpretação de Sara Bentes e Nós Nas Cordas, conquistou o terceiro lugar no XXVI Festival de Música Popular de Piraí (FEMUPI).






O XXVII Festival de Música Popular de Piraí / RJ, promovido pela Prefeitura Municipal de Piraí, acontecerá nos dias 29 e 30 de agosto de 2008, às 20 horas, no CIEP Professora Margarida Thompson, no bairro Casa Amarela, com entrada franca.
*Atrevida já havia conquistado o segundo lugar no FEMUVRE, Festival de Música de Volta Redonda, em 2006, com os mesmos intérpretes.

terça-feira, 29 de julho de 2008

CHORO NA PRAIA!!!

O Rio de Janeiro continua sendo tudo de bom!!!
Agora tem “Choro na Praia” toda quarta-feira! Isso mesmo. O Conjunto Sarau estréia nesta quarta, dia 30, no Barril 1800, em frente ao mar de Ipanema. É o projeto “Choro na Praia”. Não é o máximo?



O Sarau é formado por Bruno Rian (bandolim), Aline Silveira (flauta), André Bellieny (violão sete cordas), Sergio Prata (cavaquinho) e Agenor do Pandeiro. No repertório, muito choro, polcas e sambas.




E aí cariocas?
Vamos pro Choro na Praia?



Barril 1800
Av. Vieira Souto, 110
Ipanema
Horário: 20 horas
Couvert a R$ 5
Reservas: (21) 2523-0085

sexta-feira, 25 de julho de 2008

CHAPÉU DE PALHA E RUY GODINHO....

Neste sábado, dia 26, tem edição inédita do programa Roda de Choro, às 12 hs, na Rádio Câmara FM (96,9 Mhz) de Brasília.



Com produção e apresentação de Ruy Godinho, o programa resgata a história do Grupo Chapéu de Palha, criado em 1977. Atual líder do grupo, Valdir 7 Cordas contará em detalhes a trajetória do grupo, suas formações, a discografia, a linguagem dos arranjos e da seleção de repertório.Na parte musical, faixas do histórico disco "Chapéu de Palha", lançado em 1977, pelo selo Beverly/Copacabana e do disco "Sempre", lançado em 2003, pelo selo Rádio MEC.




A Rádio Câmara não reprisa o programa, mas você pode acompanhar ao vivo pela internet, no sítio da emissora: www.radio.camara.gov.br .
Quer mais opção? Anota aí: a Rádio Roquette-Pinto FM (91,4 Mhz) do Rio de Janeiro também exibe o programa Roda de Choro na terça, dia 29, às 14h. E tem reprises na quarta, dia 30, às 2h, na quinta, dia 31, às 14h e na sexta, dia 01, às 2h. Também dá para acompanhar ao vivo pela internet, no sítio da emissora: www.fm94.rj.gov.br .

Quem conhece o programa sabe que é imperdível.
Você não conhece? Então se liga e sintoniza!

FESTIVAL DE CHORO EM SANTA CATARINA!

Em Santa Catarina também tem Festival do Choro e com prêmio em dinheiro para o melhor choro! A primeira eliminatória é neste sábado, dia 26, às 11 hs, no Bar Jacobina. Quem quiser concorrer deve chegar às 10 hs. Um ambiente super descontraído, muita alegria e muito chorinho!






Inscrições até as 10 hs do sábado.
Local: Bar Jacobina
Na esq. da Almirante Tamandaré com Cons. Carrão, 1365
Apoio: Bar Jacobina e Clube do Choro de Curitiba

quinta-feira, 17 de julho de 2008

NÓS NAS CORDAS NA RESENDE AM...

O Grupo de Choro Nós Nas Cordas estará amanhã, às 10 horas, na Rádio Resende AM (1590), no programa "O Poder da Comunicação", sob o comando do radialista Vinícius Lima.


Vamos contar a história do grupo, a história do chorinho e interpretar alguns choros consagrados. Um programa para quem gosta de chorinho, para quem quer conhecer o chorinho e para quem é fã do Nós Nas Cordas.
Não percam!


NÓS NAS CORDAS NA RESENDE AM
- Sintonize 1590 -
NESTA SEXTA-FEIRA, DIA 18, ÀS 10 HORAS!

terça-feira, 15 de julho de 2008

CURIOSIDADES 3....

História do Choro
Século XIX
A história do Choro provavelmente começa em 1808, ano em que a Família Real portuguesa chegou ao Brasil. Com a corte portuguesa vieram instrumentos de origem européia como o piano, clarinete, violão, saxofone, bandolim e cavaquinho e também músicas de dança de salão européias, como a valsa, quadrilha, mazurca, modinha, minueto, xote e principalmente a polca, que viraram moda nos bailes daquela época. Esta última foi apresentada ao público em Julho de 1845.
A reforma urbana, os instrumentos e as músicas estrangeiras, juntamente com a abolição do tráfico de escravos, podem ser considerados uma “receita” para o surgimento do Choro, já que possibilitou a a emergência de uma nova classe social, a classe média, composta por funcionários públicos, instrumentistas de bandas militares e pequenos comerciantes, nos subúrbios do Rio de Janeiro. Essas pessoas, sem muito compromisso, passaram a formar conjuntos para tocar de “ouvido” essas músicas, que juntamente com alguns ritmos africanos já enraizados na cultura brasileira, como o batuque e o lundu, passaram a ser tocadas de maneira a brasileirada pelos músicos que foram então batizados de chorões.
O Rio de Janeiro da segunda metade do século XIX, capital da Corte, configurou-se como um verdadeiro Império da boa música. A música produzida pelos diversos segmentos das camadas populares – lundus, modinhas, “choros” e maxixes – e difundidas pelas bandas de música, pelos grupos de choro, pelos seresteiros e pelo teatro de revista, criou um ambiente musical extremamente rico e diversificado na cidade. Era a música urbana que se consolidava, interligando as culturas, impondo a heterogeneidade e dando os primeiros passos de nossa musicalidade.






O primeiro grupo musical que temos notícia era uma espécie de “banda primitiva”, conhecido como “barbeiros”, que existiam desde o século XVIII, sendo formado, basicamente, por escravos obrigados por seus senhores a aprenderem novos ofícios.
Recebiam essa denominação porque a profissão de barbeiro era a única a deixar tempo vago para a aprendizagem de outros trabalhos. Eles se apresentavam em festas religiosas, profanas e até oficiais; tocavam dobrados, fandangos e quadrilhas. O pintor Debret em seu livro “Viagem pitoresca e histórica ao Brasil” dá um retrato dos barbeiros do período:
Dono de mil talentos, ele (o barbeiro) tanto é capaz de consertar a malha escapada de uma meia de seda, como de executar, no violão ou na clarineta, valsas e contradanças francesas, em verdade arranjadas ao seu jeito.
No terceiro quartel do século XIX, a música de barbeiro foi perdendo espaço para outras formas de representação musical. Seu “ritmo de senzala” e seu espírito foram canalizados para os grupos de choro, mas nas foi nas bandas de música que detectamos mais claramente a sua continuidade.
Em 1896 foi criada a banda mais famosa do Rio de Janeiro: a do Corpo de Bombeiros. O maestro Anacleto de Medeiros (1866-1907), seu fundador, fez desse agrupamento musical um dos veículos principais de divulgação da música popular. Chorão e compositor, levou para o repertório das bandas as composições mais em voga do choro e também convocou para sua agremiação vários músicos que tocavam nos diversos grupos de instrumentistas da cidade. Com o seu tino musical apurado fez com que a Banda do Corpo de Bombeiros se destacasse das demais pela melhor afinação e arranjos mais bem-acabados.
Com a criação da Banda do Corpo de Bombeiros e a diversidade do número de bandas musicais, o Rio de Janeiro se consolida neste momento como centro formador de músicos profissionais. Músicos que não raro tinham nas bandas a única maneira de fugir da miséria em que se encontravam. Estamos falando de uma época em que ser instrumentista de banda representava comida e dignidade.



Os grupos de instrumentistas populares, conhecidos como chorões, surgiram em torno de 1870. O “espírito de senzala” desses músicos, que faziam a partir da fusão do lundu com gêneros estrangeiros europeus, sobretudo a polca, suas interpretações musicais ao sabor da cultura afro-carioca, era o tempero para suas audições nos arranca-rabos e cortiços das camadas populares, nos bailes da classe média, batizados, aniversários, casamentos ou mesmo nas apresentações dos salões da elite da corte.
O compositor mais localizável no tempo como precursor dos grupos de choro é Joaquim Antônio da Silva Callado (1848-1880). É considerado o pai dos chorões por ter inserido sua flauta de ébano ao lado de violões e cavaquinho e ter organizado o grupo de músicos populares mais famoso da época - o Choro Carioca. Joaquim Callado nos legou poucas músicas conhecidas, onde podemos destacar o primeiro choro “A Flor Amorosa”, seu maior sucesso, e “Querida por todos”, esta última feita para a maestrina Chiquinha Gonzaga. Mestiço simpático, exímio flautista, mulherengo, popular na cidade, o nosso chorão era filho da primeira geração do choro, que compreende as datas de 1870 até 1889. Ao seu lado estavam Viriato Figueira, Virgílio Pinto, compositor e instrumentista, Luizinho, o violinista Saturnino e tantos outros músicos.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

SÁBADO, DIA 12, TEM ENTREVISTA AO MEIO DIA!!! NÃO PERCAM!

Atenção chorões e galera que ama o choro!

Neste sábado, dia 12, ao meio-dia, tem entrevista com o bandolinista Jorge Cardoso na Rádio Câmara FM (96,9 Mhz) de Brasília, com produção e apresentação de Ruy Godinho.



Entrevistei Jorge Cardoso, autor do choro “Balançadinho”, vencedor do Festival Chorando No Rio, quando ele ainda estava em Milão, onde estudou durante quatro anos no Conservatório Giuseppe Verdi. Agora Jorge está formado no Curso Superior de Bandolim e é o segundo músico brasileiro a graduar-se naquele Conservatório. Antes dele, somente Carlos Gomes. É mole? Pois é. Quando eu digo que ele “é o cara” ...


O músico falará de sua experiência na Itália e ilustrará, de forma bem didática, as diferenças de linguagem e execução entre o bandolim brasileiro e o napolitano.Na parte musical, além de músicas compostas e interpretadas por Jorge Cardoso, serão incluídas também obras de Takashi Ochi e de Rafaeli Calace, de forma a facilitar a compreensão entre as duas escolas.





A Rádio Câmara não reprisa o programa. Mas dá para acompanhar ao vivo pela internet, no sítio da emissora: www.radio.camara.gov.br

A Rádio Roquette-Pinto FM (91,4 Mhz) do Rio de Janeiro também exibe o programa Roda de Choro.


Esta edição será exibida na terça (15/07) às 14h.
Reprises: quarta (16/08) às 2h, quinta (17/08) às 14h e sexta (18/08) às 2h.


Também dá para acompanhar ao vivo pela internet, no sítio da emissora: www.fm94.rj.gov.br

EM VISCONDE DE MAUÁ E IMPERDÍVEL!!!! UM ESPETÁCULO DE SHOW!!!!!

Se você gosta e curte um som de bandolim, não pode perder este fim de semana em Visconde de Mauá! É que Ronaldo do Bandolim estará nos dias 11 e 12 de julho, sexta e sábado, na Pousada Terra da Luz, em Mauá.

Uauauauaauauuuu! Chorinho!!!
E muito mais, é claro!



Ronaldo do Bandolim


O show terá a participação de Thaís Motta (pandeiro, cajon e voz) e Marvio Ciribelli (piano). Gente, já postei aqui sobre Marvio Ciribelli. O cara é um escândalo de tão bom que é! A Thais canta muito!!! E o Ronaldo no bandolim, é uma coisa de louco!





Ronaldo e seu bandolim..



Então, o que vocês acham que será este show???
Claro que estarei lá! Imagina que não...
Perder um espetáculo de show como esse?



Marvio Ciribelli


Além do que, o lugar é muitíssimo aconhegante, o friozinho tá gostoso...

Pousada Terra da Luz
Horário dos shows: 22h30min
Ingressos: R$ 30
Capacidade: 60 pessoas
End: Reta Maringá-Minas s/nº (Visconde de Mauá-Maringá)
Classificação etária: 18 anos
Reservas e informações: tel (24) 3387-1306 / (24) 3387-1545
www.pousadaterradaluz.com.br

sábado, 5 de julho de 2008

CURIOSIDADES 2...

”Jazz Brasileiro”?

Muitas pessoas dizem que o choro é o “jazz brasileiro”, mas ocorre que, apesar de ambos terem em comum a improvisação, o choro surgiu antes do jazz, portanto este último é que deveria chamar-se “choro estadunidense”. Além disso, a origem dos mesmos é diferente: o jazz provém da cultura negra estadunidense e o choro tem origem européia, da polca principalmente. Uma comparação muito mais apropriada entre os dois gêneros musicais, o brasileiro e o estadounidense, é a feita entre o Jazz e a Bossa Nova, essa sim, diretamente influenciada pelo ritmo criado nos EUA.
Letra

Uma das principais discussões sobre o Choro é se deve ou não ter letra. Essa polêmica sempre foi discutida entre os chorões, que tem opiniões diversas, já que o gênero é puramente instrumental, mas de vez em quando algum compositor coloca letra. Um exemplo famoso é o de “Carinhoso” de Pixinguinha que recebeu letra de João de Barro e foi gravado com sucesso por Orlando Silva. As interpretações de Ademilde Fonseca a consagraram como a maior intérprete do choro cantado, sendo considerada a "Rainha do choro".
Opiniões

Radamés Gnattali reconhecia o choro como a mais sofisticada forma de música instrumental popular.
“A verdadeira encarnação da alma brasileira”, disse
Heitor Villa-Lobos
.
“O choro está para o brasileiro como o tango está para o argentino.”; “O chorinho é música clássica tocada com pé no chão, calo na mão, alma no céu” , declarou Aquiles Rique Reis, vocalista do conjunto
MPB-4.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

CORUJANDO....

Estes são os meninos do Nós Nas Cordas.

Os meus meninos....rs

Interessante que eles representam quatro décadas...

Percebi isso ontem, enquanto "corujava" o grupo...






Nicholas, o caçula da turma, tem 15 anos.

Depois vem o Rômulo, de 25.

Zeca, na casa dos 30....rs..e

João Paulo, o nosso JP, na casa dos 40...rs






Não, a foto não foi mal tirada. A intenção foi exatamente essa. Pena que não deu pra mostrar o que eu queria, mas vou tentar até conseguir.

Gente, vocês não imaginam a emoção que senti ao ver nosso caçulinha solando Pedacinho do Céu!

Não deu outra...Claro que as lágrimas desceram...

Ah menino danado de bom esse!


Nós Nas Cordas

Tudo de bom...


terça-feira, 24 de junho de 2008

CURIOSIDADES.....

Choro ou Chorinho?

O nome do gênero é Choro, mas popularmente é chamado de Chorinho. Muitos chorões, ou mesmo apreciadores do gênero, não gostam desta última denominação, alegando que não se chama samba de “sambinha” ou jazz de “jazzinho”. Outros consideram o chorinho como um aspecto do choro ou o ambiente proporcionado pelo gênero.
Bem, que me perdoem os chorões, mas eu adoro o termo chorinho !!!! rs






Sucesso Internacional

O choro faz sucesso em países muito distantes do Brasil, como o Japão, França, Itália e Estados Unidos. Quando a Camerata Carioca esteve no Japão, em 1985, constatou a existência de músicos que tocavam e estudavam música brasileira, como o Choro Club, que faz uma fusão da linguagem do choro com as tendências contemplativas da música oriental, e tem um repertório de composições próprias e de Ernesto Nazareth e Jacob do Bandolim. Em outubro de 2006 houve uma Roda do Choro da Camerata do Choro ( direção: Paulo Gouveia, flauta) em Hamburgo/Alemanha, que contou com participação de Wilfried Berk (Rio de Janeiro/Hannover), com sua clarineta chorona, e de Fabiano Borges (Brasília) no violão de 7 cordas, entre outros. Em Novembro de 2007, o Trio Madeira Brasil atuou em Berlim e Munique, tocando com convidados como Yamandú Costa e Zé da Velha, os highlights do filme "Brasileirinho", de Mika Kaurismäki. Em Dezembro de 2007 foi fundado em Turim, na Itália, o Clube do Choro de Turim, que realiza periodicamente Rodas de Choro e que pouco a pouco se torna uma referência do gênero no Norte da Itália. Pois é....




Violão de 7 cordas

No choro, além do violão de seis cordas, existe o violão de 7 cordas, introduzido nos regionais provavelmente pelo violonista Tute, quando procurava notas mais graves para a chamada “baixaria”. E que achado! Grande Tute!

domingo, 22 de junho de 2008

ELE ESTÁ VOLTANDO PARA O BRASIL!!!

Jorge Cardoso acaba de ser diplomado pelo Conservatório de Milão.
Gente, vamos combinar: se antes de Milão o homem fez Balançadinho, imagino agora o que ele será capaz de fazer! uauauauauauauuuuu!









Quinta-feira, dia 26 de junho, Jorge retorna ao Brasil. Pisará novamente em solo tupiniquim. Na bagagem, um diploma do Conservatório de Milão e talvez alguns vídeos de apresentações, como bandolinista da Orchestra di Mandolini e Chitarre Città di Brescia, dos vários concertos na Itália, França e Alemanha.
E muita inspiração para compor, com certeza!




Feliz regresso Jorge Cardoso!
Os chorões brasileiros esperam por você!

sábado, 21 de junho de 2008

ELE É O AUTOR DE UM DOS MEUS CHOROS PREFERIDOS...E DE LINDOS SAMBAS TAMBÉM...

por Nice Pinheiro
Ele é o autor de um de meus choros preferidos: “No Boteco do Hélio”, finalista do Festival Chorando no Rio, em 2001.

Antônio Carlos Gomes - ou Toinho Gomes - nasceu em Taruaçu, distrito de São João Nepomuceno, MG, em 12 de janeiro de 1953. Filho de José (militar ex-combatente) e Maria (professora), mudou-se para Juiz de Fora em 1963 e foi lá, durante a vida universitária, que iniciou na vida musical como violonista do grupo de Choro Gardênia Dourada.
Engenheiro civil pela Universidade Federal de Juiz de Fora (1975) e engenheiro sanitarista pela Fundação Osvaldo Cruz no RJ (1977), Toinho é um músico autodidata.


Toinho Gomes e seu cavaco

Em Juiz de Fora, num belo dia qualquer do ano de 1977, eis que surge na roda de choro o Jonas, cavaquinista do famoso Conjunto Época de Ouro. Foi este momento mágico que despertou o interesse de Toinho pelo cavaco.
O tempo passou, o mundo girou, e de repente ele estava em Volta Redonda, RJ (1979/1988), trabalhando no Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE). Neste período Toinho passou a se dedicar ao cavaquinho, participando inclusive, dos Chorões da Vila.

Morando em JF desde 1992, é um dos fundadores do Clube do Choro de Juiz de Fora, que completou 11 anos em maio passado e que mantém uma roda de choro informal todos os sábados, onde quem chegar pode tocar. Ele explica que o Clube vai além das rodas de choro.
– O Clube do Choro desenvolve diversos projetos, como oficinas e shows. Em 2000, fizemos um show especial, relembrando os 80 anos do show de Pixinguinha e os 8 Batutas em Juiz de Fora. E as rodas já estão na segunda geração – diz o músico.
Com Jorge Cardoso, no dia da final do Festival de Choro



Toinho tocou no Regional do Ministrinho e no Grupo Choro & Cia. Com o choro “No Boteco do Hélio”, foi finalista do Festival Chorando no Rio, em 2001. De 2003 a 2006, participou do grupo Samba & Cia, que se apresentou em diversas casas do Rio de Janeiro. Toinho é autor de diversos choros e sambas e atua intensamente no Bloco do Beco, grupo carnavalesco tradicional de Juiz de Fora.
Casado com Ivete Gomes, pai de Leonardo (27), Luciano (24) e Lílian (21), e avô de Antônio Caetano, de apenas um mês de vida, este capricorniano já tem mais de dez composições, entre choros e sambas. E confessa: “gostaria de fazer música sertaneja raiz...lembre que eu nasci na roça..rs”.


Com vocês, Toinho Gomes!
Um espetáculo de gente, de músico
e de compositor!


Instrumentos que toca:
Cavaquinho e Violão
Compositor:
Para quem toca choro é difícil escolher um compositor. Como escolher entre Pixinguinha e Nazaré? rs... Também tenho admiração por Zequinha de Abreu e pelos maxixes do Sinhô. Nos sambas, gosto muito de Nelson Cavaquinho e sou fã do Noca da Portela.
Músico:
Pixinguinha; é a própria música brasileira.

Instrumentista:
Gosto muito de ver o Ronaldo do Bandolim e o Toni no sete cordas, mas são muitos.

Cantor:
Dificilmente escuto o que está na mídia ou nas rádios. Tenho um arquivo muito grande em mp3 e só escuto o que tenho vontade, por isso minhas preferências pelos antigos. Gosto muito do Roberto Silva cantando sambas, e da divisão única do João Nogueira.

Cantora:
Elizeth Cardoso

Grupo musical:
Regional do Canhoto

Música preferida:
Para quem é do choro, as músicas preferidas vão se alternando. Atualmente tenho escutado muito a canção “Minha Terra”, do Waldemar Henrique. E, pra mim, a música mais brasileira é o Tico-Tico no Fubá.


Samba e Cia, grupo com quem tocou entre 2003/20005

Momento de maior emoção em sua vida:
A participação no festival Chorando no Rio foi marcante. Principalmente a passagem da semifinal para final. Além do fato de estar participando deste evento ao lado de músicos dos quais sou fã, este festival me deu muita segurança como músico.

O choro no Brasil:
Já viajei por muitos lugares e sempre encontro bons músicos e compositores. Em minha opinião, o choro é a verdadeira música brasileira. Se for pra escolher um local, a melhor levada é a do Rio de Janeiro.

O choro pelo mundo:
O choro é apreciado e até tocado em várias partes do mundo, mas o choro nasceu para ser tocado por brasileiros. O brasileiro tem um jeito especial de tocar o choro.

E sobre os festivais de choro?
Nos festivais é que se percebe como tem gente tocando choro e compondo. Pena que existem poucos festivais. Aparecem choros, maxixes, valsas; às vezes modernos ou no melhor estilo de antigamente. Independente de resultados, o festival é importante. Tudo que se faz em prol do choro é válido




Com o parceiro Mamão e Camunguelo, no Bar Ernesto, no dia da final do Festival de Choro



O atual cenário da música brasileira
Está melhor atualmente, devido à facilidade da tecnologia de informação. A produção sempre foi boa, e hoje o acesso aos trabalhos está mais fácil. É só procurar com paciência para encontrar coisas boas. Agora, existe o eterno problema daquilo que se toca na mídia. Mas disso eu tomo pouco conhecimento . Só escuto o que gosto.
Cd's?
Próprio, ainda não...tenho coisas gravadas em CDs de Amigos


Um sonho:
Gravar um CD autoral, com minhas idéias e com o mínimo de palpites...rsss

Um pesadelo:
Nunca tive

Cor:
Vermelha

Esporte que admira:
Futebol

Esporte que pratica:
Costumo fazer caminhadas

Praia ou montanha:
Montanha

Quer conhecer um pouco mais o Toinho?
Quer ouvir "No Boteco do Hélio","Cidade Iluminada", "Aquela Mulher" e outras composições dele?
clique aqui
http://www.myspace.com/toinhogomes

terça-feira, 17 de junho de 2008

O QUE É O CHORINHO? SAIBA MAIS!

O Choro, popularmente chamado de chorinho, é um gênero musical, uma música popular e instrumental brasileira, com mais de 130 anos de existência. Os conjuntos que o executam são chamados de regionais e os músicos, compositores ou instrumentistas, são chamados de chorões. Apesar do nome, o gênero é em geral de ritmo agitado e alegre, caracterizado pelo virtuosismo e improviso dos participantes, que precisam ter muito estudo e técnica, ou pleno domínio de seu instrumento. O choro é considerado a primeira música popular urbana típica do Brasil e difícil de ser executado.





O conjunto regional é geralmente formado por um ou mais instrumentos de solo, como flauta, bandolim e cavaquinho, que executam a melodia, o cavaquinho faz o centro do ritmo e um ou mais violões e o violão de 7 cordas formam a base do conjunto, além do pandeiro como marcador de ritmo.



Instrumentos musicais típicos do choro brasileiro:

Violão de 7 cordas, violão, bandolim, flauta, cavaquinho e pandeiro

Surgiu provavelmente em meados de 1870, no Rio de Janeiro, e nesse início era considerado apenas uma forma abrasileirada dos músicos da época tocarem os ritmos estrangeiros, que eram populares naquele tempo, como os europeus xote, valsa e principalmente polca, além dos africanos como o lundu. O flautista Joaquim Calado é considerado um dos criadores do Choro, ou pelo menos um dos principais colaboradores para a fixação do gênero, quando incorporou ao solo de flauta, dois violões e um cavaquinho, que improvisavam livremente em torno da melodia, uma característica do Choro moderno, que recebeu forte influência dos ritmos que no início eram somente interpretados, demorando algumas décadas para ser considerado um gênero musical.

Alguns dos chorões mais conhecidos são Chiquinha Gonzaga, Ernesto Nazareth, Valdir Azevedo, Jacob do Bandolim e Pixinguinha.

Fonte: Wikipédia

sexta-feira, 13 de junho de 2008

TEM GENTE NOVA NO CHORO!!!!

Ele acabou de completar 15 anos e começou a estudar cavaquinho aos sete.

Sua primeira participação como cavaquinista do grupo de choro Nós Nas Cordas foi nesta quinta-feira, dia 12, no Manga Rosa.

Um futuro chorão.
O grupo Nós Nas Cordas esta aí para isso.
Divulgar o choro e despertar os chorões na juventude.
Este menino é incrível!


Querem saber mais sobre Nicholas?

Aguardem a entrevista...

segunda-feira, 9 de junho de 2008

ATREVIDA NOS FESTIVAIS DA REGIÃO...

Com letra do compositor e jornalista Laís Amaral e música de Guido de Castro, o choro Atrevida, interpretada pelo Grupo de Choro Nós Nas Cordas e Sara Bentes, foi classificada em segundo lugar no FEMUVRE, Festival de Música de Volta Redonda, em 2006.


Em agosto de 2007, Atrevida, novamente com Sara e Nós Nas Cordas, conquistou o terceiro lugar, desta vez no XXVI Festival de Música Popular de Piraí (FEMUPI). Atrevida, concorreu com mais 148 músicas neste último festival e ficou entre as 12 finalistas. Um choro delicioso e com magnífica interpretação de Sara Bentes e Nós Nas Cordas!
Mais duas fortes emoções com o grupo Nós Nas Cordas! É muita história em pouco tempo. E quanta história....Aos poucos vou postando aqui...Tem muita coisa ainda por vir...

ANDRÉ DINIZ - CHORO, SAMBA E MUITO MAIS...

Para quem gosta de chorinho ou para quem quer conhecer e saber mais sobre o gênero musical mais brasileiro que existe, uma dica é o Almanaque do Choro, de André Diniz. André Diniz da Silva nasceu no dia 20 de Novembro de 1969, em Niterói, onde vive até hoje. Formado em História pela UFF, mestre pela Uni-Rio e doutorando em Literatura Brasileira pela UFF, André Diniz é pesquisador da Música Popular Brasileira, com diversos livros publicados, entre eles, o Almanaque do Choro, o Almanaque do Samba e outros.
André Diniz esteve em Resende no dia 9 de dezembro de 2004, para o lançamento oficial do grupo Nós Nas Cordas. Na oportunidade, também lançou o Almanaque do Choro. Simpático, comunicativo, alegre e amante da boa música, André é um grande incentivador da cultura, do choro e do samba.









ALMANAQUE DO CHORO










'Almanaque do Choro' é um guia sobre o gênero musical que Heitor Villa-Lobos afirmava ser a 'alma musical do povo brasileiro'. É uma introdução ao universo do choro, com sua origem e quase 150 anos de história, em uma linguagem clara mesmo para quem desconhece música. Além de apresentar os principais músicos, compositores e instrumentos do gênero, esse livro traz ainda - pequena cronologia do choro; cerca de 80 fotografias e ilustrações; depoimentos de músicos; dicas de onde se pode ouvir choro e como adquirir CDs e livros sobre o gênero. É maravilhoso!





ALMANAQUE DO SAMBA






Histórias, curiosidades, pequenas biografias de diversos bambas do samba e muitas ilustrações dão o tom cadenciado ao Almanaque do Samba, do historiador André Diniz. Seguindo o sucesso do Almanaque do choro, o autor faz um rico passeio pela história do samba - das raízes mestiças, passando pela bossa nova e pelas canções dos festivais, até suas incursões pelo rock e pela música eletrônica.Com uma prosa leve e informativa, André Diniz revela como os rumos da cultura e da política nacionais se relacionam com o desenvolvimento do samba, e discute suas raízes e influências.Mais de 100 imagens e 80 boxes com informações complementares compõem um painel muito bem ilustrado nesse Almanaque, que possui ainda o mérito de destacar a pluralidade e a diversidade do samba. Leitura indispensável a todos que apreciam a música popular, o livro traz ainda:
· uma discografia comentada com os discos mais relevantes de diversos compositores e intérpretes (elaborada pelo colecionador Flavio Torres)
· lista de lugares onde se pode ouvir bom samba em todo o Brasil
· bibliografia selecionada
· cronologia do samba






JOAQUIM CALLADO



DINIZ, André. Joaquim Callado, O pai dos Chorões.
Rio de Janeiro: arte_fato produto cultural, 2002, 112 pg.










Com simplicidade, ritmo e requinte, o texto de André Diniz nos conduz ao nascimento de um dos mais belos gêneros musicais brasileiros, o Choro, na flauta de ébano do mago Joaquim Antonio da Silva Callado Junior, o “pai dos chorões”. Uma breve vida de apenas 32 anos e um legado imortal daquele que se tornou o músico mais popular da segunda metade do século XIX. Aluno do maestro Henrique Alves de Mesquita, professor-Adjunto do Conservatório de Música, Comendador da Ordem da Rosa, protetor e amigo da maestrina Chiquinha Gonzaga, Joaquim Callado organizou os primeiros grupos de pau e corda do Rio de Janeiro e foi o precursor da flauta nos grupos de Choro. A vida deste fenômeno musical foi narrada por André Diniz a partir de informações que estavam fragmentadas em jornais, revistas, livros arquivos públicos e particulares. O autor reuniu e sistematizou as informações que nos dão uma visão panorâmica do tempo em que o músico viveu e o seu papel na música popular carioca e brasileira.





O RIO MUSICAL DE ANACLETO DE MEDEIROS









O lançamento deste livro foi maravilhoso! Dia 11 de agosto de 2007, na barca Rio-Paquetá, em dia ensolarado e lindo. Roda de choro na ida e na volta. Um espetáculo! Ao chegarmos em Paquetá fomos todos à Biblioteca Popular de Paquetá para assistirmos a apresentação da orquestra Bem me Quer e para André dar continuidade aos autógrafos.






Grande André Diniz!!!!!








Além de ouvir chorinho durante a travessia para Paquetá, curtir um passeio delicioso e testemunhar mais um sucesso de André, ainda conheci pessoas fantásticas!!!

Quem sou eu

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Apenas uma mulher apaixonada pela vida. Emoção. Sinceridade. Transparência. Essa sou eu.
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