quinta-feira, 29 de maio de 2008

O ARQUITETO DO BANDOLIM...JORGE CARDOSO

Fui apresentada a Jorge Cardoso há uns três anos. Talvez mais. Assistindo ao vídeo do I Festival "Chorando no Rio", realizado na Sala Cecília Meireles, fiquei impressionadíssima com Jorge e seu bandolim. Sua música, Balançadinho, escrita para Bandolim e conjunto regional, foi primeiríssimo lugar. O arquiteto do Bandolim, como é conhecido, desbancou nomes como Cláudio Camunguelo, Mário Sèves, Guinga, Quarteto Maogani, Silvério e Zé da Velha. Jorge Cardoso é “o cara” no bandolim.







Jorge iniciou com o estudo do violão, ainda criança. Aos 14 começou a estudar cavaquinho e aos quinze anos de idade, o bandolim, de forma autodidata. O contato com os músicos e o ambiente da música instrumental do choro foi seu aprendizado informal e o estímulo ao estudo teórico musical de forma autodidata.
No início de sua carreira como bandolinista, estudou com Elismar Pontes - bandolinista cearense, aluno de Luperce Miranda e amigo pessoal de Jacob do bandolim – e, em 1989, com o bandolinista Marco César. Aos 19 anos compôs o primeiro chorinho.
Na Escola de Música de Brasília aperfeiçoou seus conhecimentos musicais estudando harmonia com Ian Guest, Violão Popular com o violonista Marco Pereira e com o violonista e guitarrista Paulo André, improvisação e performance com o pianista Kliff Kormam, improvisação com o guitarrista Genil Castro, Harmonia Popular com o violonista Alencar 7 cordas e Arranjo com o pianista Leandro Braga.






Lecionou cavaquinho na Escola Brasileira de Choro Raphael Rabello em Brasília e Bandolim na Escola de Música de Brasília. Mas, o melhor de Jorge, foi a criação da “Escola de Choro Jorge Cardoso” no início de 2002, onde lecionava Bandolim, cavaquinho e violão de 6 e 7 cordas.
“Som de Bandolim” foi seu primeiro CD solo, citado pela Revista Roda de Choro como um dos mais votados para melhor CD de 1996. Ao lado de mestres como Altamiro Carrilho e Zé Menezes, Som de Bandolim foi gravado no Rio de Janeiro com a participação de músicos como Maurício Carrilho, Tony 7 cordas, Luciana Rabello, Jorginho, Paulo Sérgio Santos e João Lyra.O nacionalismo de Jorge foi sua fonte de inspiração na produção do segundo CD, “Bandolim do Brasil”. Neste trabalho, o músico enaltece feras como os violonistas Rogério Caetano e o cearense Márcio Ramalho, do regional Cordas que Falam, e o bandolinista paulista Danilo de Brito, mantenedores do choro de Ernesto Nazareth e Jacob do Bandolim, “um gênero já pronto, que tento preservar mesmo fazendo experiências em torno do que vivo na Itália. Não gosto da jazzificação do choro”, diz Jorge Cardoso.
Jorge se firmou como compositor e estudioso da música brasileira instrumental. Como solista de bandolim desenvolve atividade musical divulgando a música brasileira ao público de vários paises. É formado em Arquitetura e Urbanismo e trabalha na Administração Central dos Correios do Brasil, na cidade de Brasília - DF, desde 1998.
Reside atualmente na Itália, na cidade de Brescia. Desde outubro de 2004, faz o curso de bandolim clássico no Conservatório de Milão, com bolsa de estudos concedida pelo governo italiano, e participa como bandolinista da Orchestra di Mandolini e Chitarre Città di Brescia sob a direção dos maestros Ugo Orlandi e Claudio Mandonico, tendo realizado vários concertos na Itália, França e Alemanha.Agora vocês vão conhecer um pouco mais deste compositor fantástico e magnífico arranjador de MPB instrumental. Um tanto ou quanto tímido, Jorge não é muito de falar sobre si mesmo. Mas nem precisa. Sua Escola de Choro e suas composições falam por ele. Balançadinho ficou gravado em minha memória. E ele ganhou uma fã incondicional! Entrevistar Jorge Cardoso foi maravilhoso! Valeu Jorge Cardoso!
Com vocês, Jorge Cardoso, um espetáculo de tudo!
Onde e quando nasceu: Rio de Janeiro,em 05.11.69
Estado civil: Solteiro
Instrumentos que toca: bandolim, violão 6 e 7 cordas, cavaquinho e piano (básico).
Compositor: Na música clássica Bach, Beethoven, Mozart e Vivaldi. Na Música Popular Brasileira, Pixinguinha, Jacob do Bandolim e Chico Buarque de Holanda.
Músico: meu maestro, Ugo Orlandi
Instrumentista: meu maestro, Ugo Orlandi
Música preferida: música de boa qualidade
Momento de maior emoção em sua vida:- Tive muitos em minha vida. Vencer o Festival de Choro do Rio, ser classificado em 1º lugar no concurso dos Correios, vencer e ganhar a bolsa de estudos para vir à Itália estudar o bandolim, enfim. "Vencer" é fantástico, sempre. A vida deve ser encarada como uma constante vitória.
O choro no Brasil:
- Algo surpreendente que renasce, mas que ainda não tomou uma forma ideal na didática e que precisa de bibliografia e incentivo para que as novas gerações adquiram a cultura do choro nas escolas.O choro pelo mundo: É admirável o interesse de outros povos pela nossa música e o surgimento de vários conjuntos do gênero em diversos países de cultura muito diferente da nossa, como França, Japão Estados Unidos e etc.
Quantas composições você já tem?
- Ainda não sei, pois tem muitas que ainda não finalizei (rss), de qualquer forma, em torno de umas 20.
Cd's? DVD's?
- O DVD está sendo idealizado. Cds foram vários, sendo que solo são dois, "Som de bandolim" (1996) e "Bandolim do Brasil” (2007). Dez anos de intervalo! Prometo não ficar tanto tempo sem gravar...rsrsrs
Um sonho: Ver o Brasil com um ensino musical de qualidade e a melhoria da qualidade de vida do brasileiro.
Um pesadelo: A ignorância e a manipulação da cultura pelo sistema que impõe que tipo de música ou produto devemos consumir, ou seja essa "lavagem cerebral" no povo através da mídia...O assunto é infinito...
Cor: Verde esperança
Esporte que admira: Estudo musical e caminhada
Esporte que pratica: Caminhada, estudo musical e leitura
Praia ou montanha: os dois!
Filme: Tenho muitos preferidos e é difícil escolher dentre eles...
Ator: Paulo Autran
Atriz: Camila Pitanga
Cantor: Nat King Cole
Cantora: Rosa Passos
Grupo musical: Nao tenho um especifico
Direitos autorais:
- Sobre os direitos autorais, não saberia afirmar com muita precisão, uma vez que minha música não tem a dimensão de propaganda que um cantor ou nome famoso de âmbito internacional possui. De qualquer forma, acredito que poderemos melhorar buscando utilizar bem as ferramentas que temos atualmente. O músico deve se informar e buscar ler ao máximo, se atualizando e buscando seus direitos, de forma a exigir com consciência, o respeito às suas obras.
Festivais de Choro:
- O Festival de choro é muito importante para a divulgação, promoção e execução de novas composições do gênero, amplianado o raio de ação com novos componentes também. Infelizmente, no Brasil não temos a cultura de valorizar o regional, e a "globalização" tende a deixar tudo com uma mesma cara, com o objetivo de ganhar dinheiro e vender uma imagem que não é a nossa. O Festival de Choro ajuda a afirmar nossa cultura e nossa identidade contra o que é nocivo à nossa essência cultural.
Atual cenário da Música Popular Brasileira:
- O cenário da MPB atual é muito particular e me faltam palavras para defini-lo, pois acredito numa melhoria de nosso país em todos os aspectos se tivermos o investimento em escola para o povo. Dessa forma, com o ensino e a cultura, teremos discernimento para afirmar o que realmente é cultura brasileira de qualidade. Sou otimista e espero melhorias em breve.
Ouça Balançadinho e conheça um pouco mais de Jorge Cardoso clicando aqui













JACOB DO BANDOLIM....

Vibrações, de Jacob do Bandolim, é meu choro favorito. Mexe comigo, me emociona. Difícil falar de meus compositores favoritos no choro, pois a maioria foi, é, e sempre será genial. Jacob do Bandolim, por exemplo.
Garimpei dois vídeos deste espetáculo de compositor. Vibrações e Assanhado. De quebra, o único registro de Jacob do Bandolim em vídeo.



JACOB DO BANDOLIM

http://br.youtube.com/watch?v=s9gGSTrqRps

O único vídeo de Jacob do Bandolim....Em pouco mais de um minuto, a imagem - sem áudio - do compositor de Vibrações e de tantos outros choros....Grande Jacob do Bandolim.


VIBRAÇÕES

http://br.youtube.com/watch?v=87slrIzUnYo

Clube do Choro de Brasília, Mar 2005 - Dudu Maia (bandolim 10 cordas), Fernando César (Violão), Félix Junior (Violão 7), Valerinho (cavaco), Sandro Araújo (percussão).

ASSANHADO

http://br.youtube.com/watch?v=Dh3kMWMD63U

Outro choro incrível de Jacob do Bandolim, na interpretação de Armandinho e do espetáculo do grupo Época de Ouro!

VOCÊ PODE VER "BRASILEIRINHO" NA SUA CASA...

O filme “Brasileirinho” foi sucesso de público e de crítica no Festival de Berlim em 2005, nos 27 festivais internacionais em que foi participou e nos 30 países em que foi apresentado. Não viu ainda? Viu e quer ver de novo? Então garanta seu DVD! Isso mesmo, “Brasileirinho” foi lançado em DVD, onde você encontra, além do filme, um rico conteúdo extra, incluindo seis músicas que não entraram no filme.
Também inclui um vídeoclipe com cenas de bastidores das filmagens, entrevistas com o diretor Mika Kaurismäki e com o diretor musical do filme, Marcello Gonçalves, e o trailer do filme no Brasil. A seleção de cenas do filme foi feita de forma que leva diretamente ao início das 18 músicas mais importantes do filme.
Você pode comprar pela Internet.
Quer comprar nas lojas? Então tá. Veja a que fica mais próxima à sua casa ou ao seu trabalho e corra pra comprar o seu!



RIO DE JANEIRO



Botafogo

Prefácio
2527-8843
Artplex
2559-8776
Vídeo Estação
2537-1112


Centro

Arlequim
2220-8471
Folha Seca
2507-7175


Copacabana

Livraria Bolívar
3208-3600
Garimpo Cultural

Modern Sound
2548-5005


Cosme Velho

Amarcord Video Locadora
2556-9927


Flamengo

Marimba
2205-7739


Ipanema

Livraria da Travessa
3205-9002
Toca do Vinicius
2247-5227
Luzes da Cidade
2512-7693


Jardim Botânico

Associação de Amigos do Jardim Botânico
2259-5349
Hartman Jardim Botânico
2259-8603


Laranjeiras

Espaço Rio Carioca
2225-7332
Manuscripto Livraria
3502-9440
Moviola
2285-8339


Largo do Machado

Empório das Letras
2205-5330


Leblon

Livraria da Travessa
3138-9600


Livraria e Papelaria Saraiva
Todas as lojas da rede
Saraiva.com





São Paulo

Centro / Araraquara

Nobel Megastore Araraquara
(16) 3333-2700


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Nobel Araraquara Filial
(16) 3331-7273


Livraria e Papelaria Saraiva
Todas as lojas da rede
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Fortaleza - Ceará

Valdy Ferreira De Menezes
(85) 3458-1018
Sampaio Áudio
(85) 3224-3853
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(85) 3261-0466


Salvador - Bahia

Pérola Negra Cds e Presentes
(71) 3336-6997
Discomania Com. e Import. Ltda (Barra)
(71) 3247-3366
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(71) 3450-3803
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(71) 324-8734
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(71) 204-1199


Belo Horizonte - Minas Gerais

Savassi
(31) 3287 5206
Agencia Leitura Savassi
(31) 3288-3800
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(31) 3281-6720
Trem Azul
(31) 3222-7666
.
Prepare o guaraná, a pipoca e a emoção....

BRASILEIRINHO..SUCESSO ABSOLUTO...

O filme “Brasileirinho”, um documentário sobre o Choro, dirigido pelo finlandês Mika Kaurismaki, foi lançado no Festival de Berlim em 2005. Participou de 27 festivais internacionais e foi exibido em 30 países.
Emocionante, vibrante e contagiante, “Brasileirinho” foi, é e será sempre um sucesso. Veja alguns comentários publicados nos jornais do país.




"Vi ontem o filme "Brasileirinho", um belo trabalho sobre o chorinho, feito por um finlandês, Mika Kaurismäki. Saí emocionadíssimo. Lá estava uma esperança nas músicas e figuras de Maurício Carrilho, Teresa Cristina, Luciana Rabello, Guinga, Paulo Moura, Zé da Velha, Cristóvão Bastos, Carlos Malta, Yamandú Costa... tantos... Lá estava o indício de que a História de um país gera também anticorpos contra o horror. (...) Não percam esse filme. É um remédio melhor que qualquer Prozac."
Arnaldo Jabor (CBN dia 3/09 e Segundo Caderno/ O Globo dia 4/09)
"Uma das cenas mais memoráveis do imperdível filme "Brasileirinho" do diretor finlandês Mika Kaurismäki é a do Guinga, contando como nasceu a música "Senhorinha", dedicada à sua filha. Depois Zezé Gonzaga canta a música. Quem não se emocionar deve procurar um médico urgentemente porque pode estar morto. (...)
O filme todo é uma exaltação do talento brasileiro, da nossa vocação para a beleza tirada do simples ou, no caso do chorinho, do complicado, mas com um virtuosíssimo natural que parece fácil. Recomendo não só a quem gosta de música, mas a quem anda contagiado por sorumbatismo de origem psicossomática ou paulista e achando que o Brasil vai acabar na semana que vem. (...)
Uma das alegrias que nos dá o filme é constatar que o chorinho, longe de estar acabando, está se revitalizando. (...) Substitua-se o choro pelo Brasil que não tem nojo de si mesmo e pronto: a esperança vem por aí."
Luís Fernando Veríssimo
(O Globo, dia 2/09)
Um choro bom de ver"A meio caminho entre o documentário musical e o filme-show, ele se sustentanuma estrutura leve e solta que valoriza o chorinho como arte do encontro."
Carlos Alberto Mattos
- O Globo/ Rioshow. Dia 24/08 (bonequinho aplaudindo sentado)
Show de competência"É através da música e do repertório que surgem os personagens, focalizadoscom extrema competência de direção e fotografia, num documentário semprecedentes no gênero."
Pedro Landim - O Dia/ Guia Show & Lazer. Dia 24/08 (quatro estrelas)
O choro no seu tempo"O resultado desta produção que desembarca hoje no cinema é agradável,trazendo à tona um sabor nostálgico ao evocar a tradição do choro, comdireito a lembranças dos antes tranqüilos bairros do subúrbio carioca."
Daniel Schenker - Jornal do Brasil/ Programa. Dia 24/08 (duas estrelas)
Finlandês lança documentário sobre choro brasileiro, que terá lançamento deCD no Rio"Mais que contar a história do choro ou mostrar um por um seus grandesmestres, ele se propõe justamente a revelar a reverência dos jovens músicospelos mais antigos, as relações de convivência dentro das rodas - onde mesmoo solista mais virtuoso joga a favor de uma coletividade - e como o gênero,então confinado em redutos de chorões, ganhou as salas de aula a partir dorenascimento da Lapa há uma década."
João Pimentel - O Globo online. Dia 23/08
"Passeio pelas raízes do Brasil e filme musical, com rodas várias e artistasde primeira, é documentário para ver com os dedos a tamborilar."
Ana Paula Souza - Revista Carta Capital. Dia 22/08

quarta-feira, 28 de maio de 2008

E O TEMPO FOI PASSANDO...

Pouco tempo depois, o destino entrou em ação. Moacyr foi morar em Rio das Ostras. Paulo Bota foi fazer uma roda de choro no céu. A formação do grupo passou pela primeira alteração.
Aldair, violonista do grupo, já havia começado as aulas de cavaquinho com Romeu. Assumiu o cavaco também. Ensaios. Rodas de choro. Agora Aldair era o cavaquinho oficial do grupo.

PREMIADO ANTES DE TORNAR-SE OFICIAL....

Antes mesmo de seu lançamento oficial, o grupo de Choro Nós Nas Cordas recebeu o troféu Macedo Miranda 2004, concedido pela Fundação Casa da Cultura Macedo Miranda, na categoria Cultura Popular.
Foram várias apresentações no calçadão de Campos Elíseos, no centro de Resende, na incansável tentativa de levar o choro à população, divulgando o gênero musical mais brasileiro que existe.




Zeca (flauta) e Romeu Aleixo (bandolim), em apresentação do grupo em Campos Elíseos



Além dessas apresentações, o grupo também fazia shows em bares, restaurantes, clubes, comemorações empresariais e na Exapicor, em apresentações durante o aniversário da cidade, enfim. A foto está escura, mas dá pra perceber...rs

Apresentação durante temporada no Armazém
Aldair (violão seis cordas), João Paulo (violão sete cordas), Romeu Aleixo (bandolim), Zeca (Flauta), Moacyr (cavaco) e Flávio (pandeiro)






O SONHO, OFICIALMENTE, REALIZADO....

Lançamento do primeiro grupo de chorinho regional de Resende, o Grupo de Choro Nós Nas Cordas. Dia 9 de Dezembro de 2004. Este foi um dos momentos mais marcantes e inesquecíveis de minha vida, não consigo nem descrever. Só quem estava lá pra sentir. E era muita gente, muita gente mesmo.
Armazém lotado. Gente indo embora porque não havia mais onde colocar mesa. Um astral maravilhoso. Uma energia positiva que arrepiava todos os pelos do corpo. Adrenalina pura. Expectativa nas alturas. Ansiedade. Felicidade. Êxtase.







O lançamento de um grupo de Choro regional. Primeiro na cidade. Romeu Aleixo no bandolim, João Paulo no violão sete cordas, Aldair no violão seis cordas, Moacyr no cavaquinho, Zeca na flauta e Flavio no Pandeiro.
O Grupo Vera Cruz "batizou", abrindo o show. André Diniz testemunhou. Ele e mais de duzentas pessoas.
Os dois grupos se juntaram no palco para tocar Noites Cariocas. Um espetáculo! O público delirou! Uma loucura de momento! Quando percebi, as lágrimas rolavam pelo meu rosto.
Surgia, oficialmente, o Grupo de Choro Nós Nas Cordas.
Sonho de muitos anos.
Sonho de dois.
Sonho de Romeu Aleixo, o negão da foto.
Sonho de Nice Pinheiro.
Sonho realizado.

FOI ASSIM QUE TUDO COMEÇOU...

Entrevistei Romeu Aleixo em maio de 2003. Durante a entrevista fiquei sabendo sobre o seu desejo de montar um grupo de choro. Fiquei entusiasmada, empolgada mesmo. Em setembro do mesmo ano voltamos a nos encontrar. Ele ainda não havia conseguido realizar o sonho.
Ficamos amigos. Acompanhei sua peregrinação incansável. Até então, eram somente Romeu, o saudoso Paulo Bota ( uma figura ímpar), e Flávio, uma criatura pra lá de divertida. Romeu no bandolim e no cavaquinho, Paulo no violão seis cordas e Flávio no pandeiro. E eu ali, acompanhando tudo. Agora era sonho de dois.
Um dia, durante um show de MPB, num bar da cidade, surgiu João Paulo, recém-chegado de São Paulo e amante do choro e do violão 7 cordas. Começava a formação do grupo. Aldair, aluno de violão de Romeu, se interessou pelo gênero e “devorou” chorinho. Logo estava no grupo também. Agora era o bandolim e o cavaquinho, o violão sete cordas, dois violões e o pandeiro. Apareceu Zeca, o flautista.
Faltava alguém para o cavaco. Mas quem? Foram muitos testes, muitas tentativas. Nada. De repente, surge Moacyr, o Moa. Homem tranqüilo, sorridente, parecia que nada o aborrecia. Agora já era o bandolim, o cavaquinho, o sete cordas, a flauta, dois violões e o pandeiro.
Nascia, finalmente, o primeiro grupo de choro de Resende.
Nós Nas Cordas.
O sonho de dois, transformou-se em realidade.

NÓS NAS CORDAS - CHORINHO DE RESENDE/RJ

Este blog foi criado para divulgar o Grupo de Choro Nós Nas Cordas, primeiro grupo de choro em 206 anos de Resende, e lançado oficialmente em 9 de dezembro de 2004.
Aqui ficará registrada a história do Nós Nas Cordas e de seus componentes. Como nasceu, a primeira formação, as modificações, enfim.
A trajetória do único grupo de choro da cidade de Resende.



Quem sou eu

Minha foto
Apenas uma mulher apaixonada pela vida. Emoção. Sinceridade. Transparência. Essa sou eu.
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