sexta-feira, 27 de junho de 2008

CORUJANDO....

Estes são os meninos do Nós Nas Cordas.

Os meus meninos....rs

Interessante que eles representam quatro décadas...

Percebi isso ontem, enquanto "corujava" o grupo...






Nicholas, o caçula da turma, tem 15 anos.

Depois vem o Rômulo, de 25.

Zeca, na casa dos 30....rs..e

João Paulo, o nosso JP, na casa dos 40...rs






Não, a foto não foi mal tirada. A intenção foi exatamente essa. Pena que não deu pra mostrar o que eu queria, mas vou tentar até conseguir.

Gente, vocês não imaginam a emoção que senti ao ver nosso caçulinha solando Pedacinho do Céu!

Não deu outra...Claro que as lágrimas desceram...

Ah menino danado de bom esse!


Nós Nas Cordas

Tudo de bom...


terça-feira, 24 de junho de 2008

CURIOSIDADES.....

Choro ou Chorinho?

O nome do gênero é Choro, mas popularmente é chamado de Chorinho. Muitos chorões, ou mesmo apreciadores do gênero, não gostam desta última denominação, alegando que não se chama samba de “sambinha” ou jazz de “jazzinho”. Outros consideram o chorinho como um aspecto do choro ou o ambiente proporcionado pelo gênero.
Bem, que me perdoem os chorões, mas eu adoro o termo chorinho !!!! rs






Sucesso Internacional

O choro faz sucesso em países muito distantes do Brasil, como o Japão, França, Itália e Estados Unidos. Quando a Camerata Carioca esteve no Japão, em 1985, constatou a existência de músicos que tocavam e estudavam música brasileira, como o Choro Club, que faz uma fusão da linguagem do choro com as tendências contemplativas da música oriental, e tem um repertório de composições próprias e de Ernesto Nazareth e Jacob do Bandolim. Em outubro de 2006 houve uma Roda do Choro da Camerata do Choro ( direção: Paulo Gouveia, flauta) em Hamburgo/Alemanha, que contou com participação de Wilfried Berk (Rio de Janeiro/Hannover), com sua clarineta chorona, e de Fabiano Borges (Brasília) no violão de 7 cordas, entre outros. Em Novembro de 2007, o Trio Madeira Brasil atuou em Berlim e Munique, tocando com convidados como Yamandú Costa e Zé da Velha, os highlights do filme "Brasileirinho", de Mika Kaurismäki. Em Dezembro de 2007 foi fundado em Turim, na Itália, o Clube do Choro de Turim, que realiza periodicamente Rodas de Choro e que pouco a pouco se torna uma referência do gênero no Norte da Itália. Pois é....




Violão de 7 cordas

No choro, além do violão de seis cordas, existe o violão de 7 cordas, introduzido nos regionais provavelmente pelo violonista Tute, quando procurava notas mais graves para a chamada “baixaria”. E que achado! Grande Tute!

domingo, 22 de junho de 2008

ELE ESTÁ VOLTANDO PARA O BRASIL!!!

Jorge Cardoso acaba de ser diplomado pelo Conservatório de Milão.
Gente, vamos combinar: se antes de Milão o homem fez Balançadinho, imagino agora o que ele será capaz de fazer! uauauauauauauuuuu!









Quinta-feira, dia 26 de junho, Jorge retorna ao Brasil. Pisará novamente em solo tupiniquim. Na bagagem, um diploma do Conservatório de Milão e talvez alguns vídeos de apresentações, como bandolinista da Orchestra di Mandolini e Chitarre Città di Brescia, dos vários concertos na Itália, França e Alemanha.
E muita inspiração para compor, com certeza!




Feliz regresso Jorge Cardoso!
Os chorões brasileiros esperam por você!

sábado, 21 de junho de 2008

ELE É O AUTOR DE UM DOS MEUS CHOROS PREFERIDOS...E DE LINDOS SAMBAS TAMBÉM...

por Nice Pinheiro
Ele é o autor de um de meus choros preferidos: “No Boteco do Hélio”, finalista do Festival Chorando no Rio, em 2001.

Antônio Carlos Gomes - ou Toinho Gomes - nasceu em Taruaçu, distrito de São João Nepomuceno, MG, em 12 de janeiro de 1953. Filho de José (militar ex-combatente) e Maria (professora), mudou-se para Juiz de Fora em 1963 e foi lá, durante a vida universitária, que iniciou na vida musical como violonista do grupo de Choro Gardênia Dourada.
Engenheiro civil pela Universidade Federal de Juiz de Fora (1975) e engenheiro sanitarista pela Fundação Osvaldo Cruz no RJ (1977), Toinho é um músico autodidata.


Toinho Gomes e seu cavaco

Em Juiz de Fora, num belo dia qualquer do ano de 1977, eis que surge na roda de choro o Jonas, cavaquinista do famoso Conjunto Época de Ouro. Foi este momento mágico que despertou o interesse de Toinho pelo cavaco.
O tempo passou, o mundo girou, e de repente ele estava em Volta Redonda, RJ (1979/1988), trabalhando no Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE). Neste período Toinho passou a se dedicar ao cavaquinho, participando inclusive, dos Chorões da Vila.

Morando em JF desde 1992, é um dos fundadores do Clube do Choro de Juiz de Fora, que completou 11 anos em maio passado e que mantém uma roda de choro informal todos os sábados, onde quem chegar pode tocar. Ele explica que o Clube vai além das rodas de choro.
– O Clube do Choro desenvolve diversos projetos, como oficinas e shows. Em 2000, fizemos um show especial, relembrando os 80 anos do show de Pixinguinha e os 8 Batutas em Juiz de Fora. E as rodas já estão na segunda geração – diz o músico.
Com Jorge Cardoso, no dia da final do Festival de Choro



Toinho tocou no Regional do Ministrinho e no Grupo Choro & Cia. Com o choro “No Boteco do Hélio”, foi finalista do Festival Chorando no Rio, em 2001. De 2003 a 2006, participou do grupo Samba & Cia, que se apresentou em diversas casas do Rio de Janeiro. Toinho é autor de diversos choros e sambas e atua intensamente no Bloco do Beco, grupo carnavalesco tradicional de Juiz de Fora.
Casado com Ivete Gomes, pai de Leonardo (27), Luciano (24) e Lílian (21), e avô de Antônio Caetano, de apenas um mês de vida, este capricorniano já tem mais de dez composições, entre choros e sambas. E confessa: “gostaria de fazer música sertaneja raiz...lembre que eu nasci na roça..rs”.


Com vocês, Toinho Gomes!
Um espetáculo de gente, de músico
e de compositor!


Instrumentos que toca:
Cavaquinho e Violão
Compositor:
Para quem toca choro é difícil escolher um compositor. Como escolher entre Pixinguinha e Nazaré? rs... Também tenho admiração por Zequinha de Abreu e pelos maxixes do Sinhô. Nos sambas, gosto muito de Nelson Cavaquinho e sou fã do Noca da Portela.
Músico:
Pixinguinha; é a própria música brasileira.

Instrumentista:
Gosto muito de ver o Ronaldo do Bandolim e o Toni no sete cordas, mas são muitos.

Cantor:
Dificilmente escuto o que está na mídia ou nas rádios. Tenho um arquivo muito grande em mp3 e só escuto o que tenho vontade, por isso minhas preferências pelos antigos. Gosto muito do Roberto Silva cantando sambas, e da divisão única do João Nogueira.

Cantora:
Elizeth Cardoso

Grupo musical:
Regional do Canhoto

Música preferida:
Para quem é do choro, as músicas preferidas vão se alternando. Atualmente tenho escutado muito a canção “Minha Terra”, do Waldemar Henrique. E, pra mim, a música mais brasileira é o Tico-Tico no Fubá.


Samba e Cia, grupo com quem tocou entre 2003/20005

Momento de maior emoção em sua vida:
A participação no festival Chorando no Rio foi marcante. Principalmente a passagem da semifinal para final. Além do fato de estar participando deste evento ao lado de músicos dos quais sou fã, este festival me deu muita segurança como músico.

O choro no Brasil:
Já viajei por muitos lugares e sempre encontro bons músicos e compositores. Em minha opinião, o choro é a verdadeira música brasileira. Se for pra escolher um local, a melhor levada é a do Rio de Janeiro.

O choro pelo mundo:
O choro é apreciado e até tocado em várias partes do mundo, mas o choro nasceu para ser tocado por brasileiros. O brasileiro tem um jeito especial de tocar o choro.

E sobre os festivais de choro?
Nos festivais é que se percebe como tem gente tocando choro e compondo. Pena que existem poucos festivais. Aparecem choros, maxixes, valsas; às vezes modernos ou no melhor estilo de antigamente. Independente de resultados, o festival é importante. Tudo que se faz em prol do choro é válido




Com o parceiro Mamão e Camunguelo, no Bar Ernesto, no dia da final do Festival de Choro



O atual cenário da música brasileira
Está melhor atualmente, devido à facilidade da tecnologia de informação. A produção sempre foi boa, e hoje o acesso aos trabalhos está mais fácil. É só procurar com paciência para encontrar coisas boas. Agora, existe o eterno problema daquilo que se toca na mídia. Mas disso eu tomo pouco conhecimento . Só escuto o que gosto.
Cd's?
Próprio, ainda não...tenho coisas gravadas em CDs de Amigos


Um sonho:
Gravar um CD autoral, com minhas idéias e com o mínimo de palpites...rsss

Um pesadelo:
Nunca tive

Cor:
Vermelha

Esporte que admira:
Futebol

Esporte que pratica:
Costumo fazer caminhadas

Praia ou montanha:
Montanha

Quer conhecer um pouco mais o Toinho?
Quer ouvir "No Boteco do Hélio","Cidade Iluminada", "Aquela Mulher" e outras composições dele?
clique aqui
http://www.myspace.com/toinhogomes

terça-feira, 17 de junho de 2008

O QUE É O CHORINHO? SAIBA MAIS!

O Choro, popularmente chamado de chorinho, é um gênero musical, uma música popular e instrumental brasileira, com mais de 130 anos de existência. Os conjuntos que o executam são chamados de regionais e os músicos, compositores ou instrumentistas, são chamados de chorões. Apesar do nome, o gênero é em geral de ritmo agitado e alegre, caracterizado pelo virtuosismo e improviso dos participantes, que precisam ter muito estudo e técnica, ou pleno domínio de seu instrumento. O choro é considerado a primeira música popular urbana típica do Brasil e difícil de ser executado.





O conjunto regional é geralmente formado por um ou mais instrumentos de solo, como flauta, bandolim e cavaquinho, que executam a melodia, o cavaquinho faz o centro do ritmo e um ou mais violões e o violão de 7 cordas formam a base do conjunto, além do pandeiro como marcador de ritmo.



Instrumentos musicais típicos do choro brasileiro:

Violão de 7 cordas, violão, bandolim, flauta, cavaquinho e pandeiro

Surgiu provavelmente em meados de 1870, no Rio de Janeiro, e nesse início era considerado apenas uma forma abrasileirada dos músicos da época tocarem os ritmos estrangeiros, que eram populares naquele tempo, como os europeus xote, valsa e principalmente polca, além dos africanos como o lundu. O flautista Joaquim Calado é considerado um dos criadores do Choro, ou pelo menos um dos principais colaboradores para a fixação do gênero, quando incorporou ao solo de flauta, dois violões e um cavaquinho, que improvisavam livremente em torno da melodia, uma característica do Choro moderno, que recebeu forte influência dos ritmos que no início eram somente interpretados, demorando algumas décadas para ser considerado um gênero musical.

Alguns dos chorões mais conhecidos são Chiquinha Gonzaga, Ernesto Nazareth, Valdir Azevedo, Jacob do Bandolim e Pixinguinha.

Fonte: Wikipédia

sexta-feira, 13 de junho de 2008

TEM GENTE NOVA NO CHORO!!!!

Ele acabou de completar 15 anos e começou a estudar cavaquinho aos sete.

Sua primeira participação como cavaquinista do grupo de choro Nós Nas Cordas foi nesta quinta-feira, dia 12, no Manga Rosa.

Um futuro chorão.
O grupo Nós Nas Cordas esta aí para isso.
Divulgar o choro e despertar os chorões na juventude.
Este menino é incrível!


Querem saber mais sobre Nicholas?

Aguardem a entrevista...

segunda-feira, 9 de junho de 2008

ATREVIDA NOS FESTIVAIS DA REGIÃO...

Com letra do compositor e jornalista Laís Amaral e música de Guido de Castro, o choro Atrevida, interpretada pelo Grupo de Choro Nós Nas Cordas e Sara Bentes, foi classificada em segundo lugar no FEMUVRE, Festival de Música de Volta Redonda, em 2006.


Em agosto de 2007, Atrevida, novamente com Sara e Nós Nas Cordas, conquistou o terceiro lugar, desta vez no XXVI Festival de Música Popular de Piraí (FEMUPI). Atrevida, concorreu com mais 148 músicas neste último festival e ficou entre as 12 finalistas. Um choro delicioso e com magnífica interpretação de Sara Bentes e Nós Nas Cordas!
Mais duas fortes emoções com o grupo Nós Nas Cordas! É muita história em pouco tempo. E quanta história....Aos poucos vou postando aqui...Tem muita coisa ainda por vir...

ANDRÉ DINIZ - CHORO, SAMBA E MUITO MAIS...

Para quem gosta de chorinho ou para quem quer conhecer e saber mais sobre o gênero musical mais brasileiro que existe, uma dica é o Almanaque do Choro, de André Diniz. André Diniz da Silva nasceu no dia 20 de Novembro de 1969, em Niterói, onde vive até hoje. Formado em História pela UFF, mestre pela Uni-Rio e doutorando em Literatura Brasileira pela UFF, André Diniz é pesquisador da Música Popular Brasileira, com diversos livros publicados, entre eles, o Almanaque do Choro, o Almanaque do Samba e outros.
André Diniz esteve em Resende no dia 9 de dezembro de 2004, para o lançamento oficial do grupo Nós Nas Cordas. Na oportunidade, também lançou o Almanaque do Choro. Simpático, comunicativo, alegre e amante da boa música, André é um grande incentivador da cultura, do choro e do samba.









ALMANAQUE DO CHORO










'Almanaque do Choro' é um guia sobre o gênero musical que Heitor Villa-Lobos afirmava ser a 'alma musical do povo brasileiro'. É uma introdução ao universo do choro, com sua origem e quase 150 anos de história, em uma linguagem clara mesmo para quem desconhece música. Além de apresentar os principais músicos, compositores e instrumentos do gênero, esse livro traz ainda - pequena cronologia do choro; cerca de 80 fotografias e ilustrações; depoimentos de músicos; dicas de onde se pode ouvir choro e como adquirir CDs e livros sobre o gênero. É maravilhoso!





ALMANAQUE DO SAMBA






Histórias, curiosidades, pequenas biografias de diversos bambas do samba e muitas ilustrações dão o tom cadenciado ao Almanaque do Samba, do historiador André Diniz. Seguindo o sucesso do Almanaque do choro, o autor faz um rico passeio pela história do samba - das raízes mestiças, passando pela bossa nova e pelas canções dos festivais, até suas incursões pelo rock e pela música eletrônica.Com uma prosa leve e informativa, André Diniz revela como os rumos da cultura e da política nacionais se relacionam com o desenvolvimento do samba, e discute suas raízes e influências.Mais de 100 imagens e 80 boxes com informações complementares compõem um painel muito bem ilustrado nesse Almanaque, que possui ainda o mérito de destacar a pluralidade e a diversidade do samba. Leitura indispensável a todos que apreciam a música popular, o livro traz ainda:
· uma discografia comentada com os discos mais relevantes de diversos compositores e intérpretes (elaborada pelo colecionador Flavio Torres)
· lista de lugares onde se pode ouvir bom samba em todo o Brasil
· bibliografia selecionada
· cronologia do samba






JOAQUIM CALLADO



DINIZ, André. Joaquim Callado, O pai dos Chorões.
Rio de Janeiro: arte_fato produto cultural, 2002, 112 pg.










Com simplicidade, ritmo e requinte, o texto de André Diniz nos conduz ao nascimento de um dos mais belos gêneros musicais brasileiros, o Choro, na flauta de ébano do mago Joaquim Antonio da Silva Callado Junior, o “pai dos chorões”. Uma breve vida de apenas 32 anos e um legado imortal daquele que se tornou o músico mais popular da segunda metade do século XIX. Aluno do maestro Henrique Alves de Mesquita, professor-Adjunto do Conservatório de Música, Comendador da Ordem da Rosa, protetor e amigo da maestrina Chiquinha Gonzaga, Joaquim Callado organizou os primeiros grupos de pau e corda do Rio de Janeiro e foi o precursor da flauta nos grupos de Choro. A vida deste fenômeno musical foi narrada por André Diniz a partir de informações que estavam fragmentadas em jornais, revistas, livros arquivos públicos e particulares. O autor reuniu e sistematizou as informações que nos dão uma visão panorâmica do tempo em que o músico viveu e o seu papel na música popular carioca e brasileira.





O RIO MUSICAL DE ANACLETO DE MEDEIROS









O lançamento deste livro foi maravilhoso! Dia 11 de agosto de 2007, na barca Rio-Paquetá, em dia ensolarado e lindo. Roda de choro na ida e na volta. Um espetáculo! Ao chegarmos em Paquetá fomos todos à Biblioteca Popular de Paquetá para assistirmos a apresentação da orquestra Bem me Quer e para André dar continuidade aos autógrafos.






Grande André Diniz!!!!!








Além de ouvir chorinho durante a travessia para Paquetá, curtir um passeio delicioso e testemunhar mais um sucesso de André, ainda conheci pessoas fantásticas!!!

sexta-feira, 6 de junho de 2008

JOÃO PAULO CAMPOS.....O SETE CORDAS...

Ele é Engenheiro Eletrônico, formado pela UNIFEB – Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos, SP, em 1982. Filho de Ruy Campos, tapeceiro, pandeirista e violonista, e de Diva Campos, João Paulo se apaixonou pelo chorinho aos 12 anos, quando o pai reuniu amigos em casa para uma roda de choro. Foi nesta idade que começou a estudar o violão seis cordas. Chorinho, samba e músicas da época.
Ao ingressar na faculdade encontrou Paulo Cruvinel, seu professor de Eletrônica e violão seis cordas de um grupo de choro, que era formado também por um cavaquinho solo e pandeiro. JP então, decidiu estudar cavaquinho para fazer o centro e tornou-se o cavaquinista do grupo durante cerca de quatro anos.
Depois de formado, as viagens para fora do país eram constantes. Não tinha mais tempo para dedicar-se à música. Largou o choro, o violão e o cavaco e ficou quatro anos sem tocar.

Ao conhecer o prof. Luciano, da Vila São Francisco, zona Leste de São Paulo, começou a estudar o violão sete cordas. Foi aluno de Luciano durante três anos e integrou o grupo de choro Luciano e sua Gente: Luciano no bandolim, JP no sete cordas, Baiano Canhoto no violão de seis cordas, Ari no cavaco e Jerry no pandeiro. Tocavam em festas e faziam rodas de choro semanais.
- O Baiano Canhoto toca violão invertido. Normalmente os canhotos trocam as cordas do violão. Baiano apenas inverte o instrumento, - explica JP.
Até então, o sete cordas do Nós Nas Cordas era um instrumentista que aprendeu a tocar através de tablaturas/cifras. Mas ele queria mais. Queria ler partituras. E, aos 38 anos, decidiu aprender música com Luizinho 7 cordas, respeitado e querido no mundo do choro e dos instrumentistas em geral. Durante um ano meio teve aulas com Luizinho 7 cordas, no bairro Pompéia, zona Oeste de Sampa, e tocou com Luciano e sua Gente, até que ingressou na Sonoco e veio parar em Resende. Grande Sonoco! Rsrsrs...Agora o Nós Nas Cordas tinha um sete cordas!!! Uauauaauauuuu!
João Paulo explica que quando começou a tocar, acompanhava o bandolim. Não estava acostumado a acompanhar flauta ou outro instrumento. Até conhecer o Zeca....
- Quando conheci o Zeca, me acostumei a acompanhar a flauta também. Na verdade, tocar junto com outros instrumentos é um desafio para o músico. Para acompanhar outros instrumentos temos que conhecer música a fundo e estudar muito. Por exemplo: com o Clarinete, o violão toca um tom à frente, e com a Violinha, o violão toca 4 tons à frente. Isso desafia a harmonia, e o desafio é excitante para o músico. Quanto mais aprendemos, mais precisamos aprender. Esse é o grande prazer que o estudo da música proporciona! – diz JP.
João é casado há 23 anos e tem um casal de filhos. Fátima, formada em Letras e em Assistência Social, está sempre acompanhando o marido em suas apresentações. Mariana, de 20 anos, é universitária do curso de Design Gráfico/Produto, e Leonardo, de 15, que está terminando os estudos e o curso de informática. Leonardo começou a aprender Cavaquinho, mas precisou parar por falta de tempo.



JP é um apaixonado pelo choro. Quando estudava com Luizinho 7 cordas conheceu Hamilton de Holanda. Hamilton e Luizinho tocavam Receita de Samba e, de repente, “rolou” improvisação de Receita de Samba e Vibrações. Ele gravou. E eu ouvi. E, gente, vocês não imaginam que lindo!!! Se ouvindo anos depois, fiquei de boca aberta e toda arrepiada... Ao vivo e a cores deve ter sido de chorar de emoção!!! Os dois abusaram! Como diria o grande Paulo Bota: pra que tudo isso? Rsrsrsrs...
Com vocês, João Paulo Campos, o violão sete cordas do primeiro e único grupo de chorinho de Resende. O Nós Nas Cordas. Grande JP!!!

Compositor: Pixinguinha e Jacob do Bandolim
Choro favorito: Ainda Me Recordo, Ingênuo e Cuidado Violão, entre outros..
Instrumentista: Luizinho 7 cordas
Na geração atual do choro
Compositor: Jorge Cardoso
Choro: Balançadinho
Instrumentista: Hamilton de Holanda
País: Brasil
Cidade: Oakville (Canadá)
Estação do ano: Outono
Na TV: esporte
Ator: Harrison Ford
Atriz: Michele Pfeiffer


EM CONFRATERNIZAÇÃO EMPRESARIAL...

NÓS NAS CORDAS - DEZEMBRO DE 2004 -
ANTES DO LANÇAMENTO OFICIAL
FESTA DE CONFRATERNIZAÇÃO DA CLARIANT DO BRASIL
João Paulo, Aldair, Leonardo, Romeu, Zeca, Moacyr e Flavio










segunda-feira, 2 de junho de 2008

BOLHA DE SABÃO? NÃO MESMO!!!!

...é sempre atual a magnífica definição de história que nos deixou Tristão de Athayde:
- "O passado não é o que passou. É o que ficou do que passou. "
Relembrar a história é não deixar que ela se torne uma bolha de sabão. Contada, reiluminada, ela estará sempre aí, adubando o tempo.


Por isso criei o blog do Nós Nas Cordas. O Nós Nas Cordas, primeiro grupo de choro em toda a história de Resende, não vai virar uma bolha de sabão.

Sua história já estava registrada em minha mente, minha alma e em meu coração. Agora ela fica registrada neste blog.
Acompanhei a gestação, fiz o parto, ajudei o Nós Nas Cordas a vir ao mundo. Acompanhei todas as suas fases, desde a concepção até os dias de hoje.





O Nós Nas Cordas tem uma importância ímpar para mim. Sou mãe deste grupo. E me recuso a permitir que ele definhe, muito menos que ele morra. No que depender de mim, este grupo se manterá vivo e criará herdeiros. E os herdeiros serão os futuros chorões desta cidade e os futuros grupo de chorinho.

Não desisto nunca do que amo. E eu amo o Nós Nas Cordas.
Amo meus meninos, os chorões guerreiros que insistem em manter viva a paixão pelo choro e que valorizam o dom que Deus lhes deu.

Para eles, o prazer de ver nascer um chorão, de ver o sorriso no rosto de quem escuta o choro pela primeira vez, o prazer de tocar seus instrumentos e o amor pelo que fazem, é maior do que qualquer pagamento.


São homens que amam o que fazem. São homens que não desistem. São homens que não entregam os pontos, por mais adversidades que surjam. E se por algum motivo tiverem que deixar o grupo, será por mudança de cidade, devido à uma transferência, ou por doença, ou por uma impossiblidade inesperada. Nunca por covardia, por estrelismo, por inadequação de convívio com outros integrantes do grupo ou pela falta de pagamento a altura do trabalho que produzem. O amor está na alma e no coração.


Os corajosos resistem. E, na maioria das vezes, vencem. Os covardes, renunciam. E quase sempre, perdem.


Grande João Paulo. Grande Zeca. Enquanto vocês estiverem saudáveis e em Resende, este grupo sobreviverá. E enquanto eu estiver viva, este grupo viverá! Nem que eu precise trazer músicos de outras cidades!

PRIMEIRA APRESENTAÇÃO NO MANGA ROSA

Este é um vídeo que documenta a primeira apresentação do grupo Nós Nas Cordas no Manga Rosa, em agosto de 2007. De lá para cá, o Nós Nas Cordas está no Manga Rosa toda quinta-feira, às 20h.
Clique aqui

Quem sou eu

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Apenas uma mulher apaixonada pela vida. Emoção. Sinceridade. Transparência. Essa sou eu.
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