quarta-feira, 28 de maio de 2008

FOI ASSIM QUE TUDO COMEÇOU...

Entrevistei Romeu Aleixo em maio de 2003. Durante a entrevista fiquei sabendo sobre o seu desejo de montar um grupo de choro. Fiquei entusiasmada, empolgada mesmo. Em setembro do mesmo ano voltamos a nos encontrar. Ele ainda não havia conseguido realizar o sonho.
Ficamos amigos. Acompanhei sua peregrinação incansável. Até então, eram somente Romeu, o saudoso Paulo Bota ( uma figura ímpar), e Flávio, uma criatura pra lá de divertida. Romeu no bandolim e no cavaquinho, Paulo no violão seis cordas e Flávio no pandeiro. E eu ali, acompanhando tudo. Agora era sonho de dois.
Um dia, durante um show de MPB, num bar da cidade, surgiu João Paulo, recém-chegado de São Paulo e amante do choro e do violão 7 cordas. Começava a formação do grupo. Aldair, aluno de violão de Romeu, se interessou pelo gênero e “devorou” chorinho. Logo estava no grupo também. Agora era o bandolim e o cavaquinho, o violão sete cordas, dois violões e o pandeiro. Apareceu Zeca, o flautista.
Faltava alguém para o cavaco. Mas quem? Foram muitos testes, muitas tentativas. Nada. De repente, surge Moacyr, o Moa. Homem tranqüilo, sorridente, parecia que nada o aborrecia. Agora já era o bandolim, o cavaquinho, o sete cordas, a flauta, dois violões e o pandeiro.
Nascia, finalmente, o primeiro grupo de choro de Resende.
Nós Nas Cordas.
O sonho de dois, transformou-se em realidade.

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