terça-feira, 29 de julho de 2008

CHORO NA PRAIA!!!

O Rio de Janeiro continua sendo tudo de bom!!!
Agora tem “Choro na Praia” toda quarta-feira! Isso mesmo. O Conjunto Sarau estréia nesta quarta, dia 30, no Barril 1800, em frente ao mar de Ipanema. É o projeto “Choro na Praia”. Não é o máximo?



O Sarau é formado por Bruno Rian (bandolim), Aline Silveira (flauta), André Bellieny (violão sete cordas), Sergio Prata (cavaquinho) e Agenor do Pandeiro. No repertório, muito choro, polcas e sambas.




E aí cariocas?
Vamos pro Choro na Praia?



Barril 1800
Av. Vieira Souto, 110
Ipanema
Horário: 20 horas
Couvert a R$ 5
Reservas: (21) 2523-0085

sexta-feira, 25 de julho de 2008

CHAPÉU DE PALHA E RUY GODINHO....

Neste sábado, dia 26, tem edição inédita do programa Roda de Choro, às 12 hs, na Rádio Câmara FM (96,9 Mhz) de Brasília.



Com produção e apresentação de Ruy Godinho, o programa resgata a história do Grupo Chapéu de Palha, criado em 1977. Atual líder do grupo, Valdir 7 Cordas contará em detalhes a trajetória do grupo, suas formações, a discografia, a linguagem dos arranjos e da seleção de repertório.Na parte musical, faixas do histórico disco "Chapéu de Palha", lançado em 1977, pelo selo Beverly/Copacabana e do disco "Sempre", lançado em 2003, pelo selo Rádio MEC.




A Rádio Câmara não reprisa o programa, mas você pode acompanhar ao vivo pela internet, no sítio da emissora: www.radio.camara.gov.br .
Quer mais opção? Anota aí: a Rádio Roquette-Pinto FM (91,4 Mhz) do Rio de Janeiro também exibe o programa Roda de Choro na terça, dia 29, às 14h. E tem reprises na quarta, dia 30, às 2h, na quinta, dia 31, às 14h e na sexta, dia 01, às 2h. Também dá para acompanhar ao vivo pela internet, no sítio da emissora: www.fm94.rj.gov.br .

Quem conhece o programa sabe que é imperdível.
Você não conhece? Então se liga e sintoniza!

FESTIVAL DE CHORO EM SANTA CATARINA!

Em Santa Catarina também tem Festival do Choro e com prêmio em dinheiro para o melhor choro! A primeira eliminatória é neste sábado, dia 26, às 11 hs, no Bar Jacobina. Quem quiser concorrer deve chegar às 10 hs. Um ambiente super descontraído, muita alegria e muito chorinho!






Inscrições até as 10 hs do sábado.
Local: Bar Jacobina
Na esq. da Almirante Tamandaré com Cons. Carrão, 1365
Apoio: Bar Jacobina e Clube do Choro de Curitiba

quinta-feira, 17 de julho de 2008

NÓS NAS CORDAS NA RESENDE AM...

O Grupo de Choro Nós Nas Cordas estará amanhã, às 10 horas, na Rádio Resende AM (1590), no programa "O Poder da Comunicação", sob o comando do radialista Vinícius Lima.


Vamos contar a história do grupo, a história do chorinho e interpretar alguns choros consagrados. Um programa para quem gosta de chorinho, para quem quer conhecer o chorinho e para quem é fã do Nós Nas Cordas.
Não percam!


NÓS NAS CORDAS NA RESENDE AM
- Sintonize 1590 -
NESTA SEXTA-FEIRA, DIA 18, ÀS 10 HORAS!

terça-feira, 15 de julho de 2008

CURIOSIDADES 3....

História do Choro
Século XIX
A história do Choro provavelmente começa em 1808, ano em que a Família Real portuguesa chegou ao Brasil. Com a corte portuguesa vieram instrumentos de origem européia como o piano, clarinete, violão, saxofone, bandolim e cavaquinho e também músicas de dança de salão européias, como a valsa, quadrilha, mazurca, modinha, minueto, xote e principalmente a polca, que viraram moda nos bailes daquela época. Esta última foi apresentada ao público em Julho de 1845.
A reforma urbana, os instrumentos e as músicas estrangeiras, juntamente com a abolição do tráfico de escravos, podem ser considerados uma “receita” para o surgimento do Choro, já que possibilitou a a emergência de uma nova classe social, a classe média, composta por funcionários públicos, instrumentistas de bandas militares e pequenos comerciantes, nos subúrbios do Rio de Janeiro. Essas pessoas, sem muito compromisso, passaram a formar conjuntos para tocar de “ouvido” essas músicas, que juntamente com alguns ritmos africanos já enraizados na cultura brasileira, como o batuque e o lundu, passaram a ser tocadas de maneira a brasileirada pelos músicos que foram então batizados de chorões.
O Rio de Janeiro da segunda metade do século XIX, capital da Corte, configurou-se como um verdadeiro Império da boa música. A música produzida pelos diversos segmentos das camadas populares – lundus, modinhas, “choros” e maxixes – e difundidas pelas bandas de música, pelos grupos de choro, pelos seresteiros e pelo teatro de revista, criou um ambiente musical extremamente rico e diversificado na cidade. Era a música urbana que se consolidava, interligando as culturas, impondo a heterogeneidade e dando os primeiros passos de nossa musicalidade.






O primeiro grupo musical que temos notícia era uma espécie de “banda primitiva”, conhecido como “barbeiros”, que existiam desde o século XVIII, sendo formado, basicamente, por escravos obrigados por seus senhores a aprenderem novos ofícios.
Recebiam essa denominação porque a profissão de barbeiro era a única a deixar tempo vago para a aprendizagem de outros trabalhos. Eles se apresentavam em festas religiosas, profanas e até oficiais; tocavam dobrados, fandangos e quadrilhas. O pintor Debret em seu livro “Viagem pitoresca e histórica ao Brasil” dá um retrato dos barbeiros do período:
Dono de mil talentos, ele (o barbeiro) tanto é capaz de consertar a malha escapada de uma meia de seda, como de executar, no violão ou na clarineta, valsas e contradanças francesas, em verdade arranjadas ao seu jeito.
No terceiro quartel do século XIX, a música de barbeiro foi perdendo espaço para outras formas de representação musical. Seu “ritmo de senzala” e seu espírito foram canalizados para os grupos de choro, mas nas foi nas bandas de música que detectamos mais claramente a sua continuidade.
Em 1896 foi criada a banda mais famosa do Rio de Janeiro: a do Corpo de Bombeiros. O maestro Anacleto de Medeiros (1866-1907), seu fundador, fez desse agrupamento musical um dos veículos principais de divulgação da música popular. Chorão e compositor, levou para o repertório das bandas as composições mais em voga do choro e também convocou para sua agremiação vários músicos que tocavam nos diversos grupos de instrumentistas da cidade. Com o seu tino musical apurado fez com que a Banda do Corpo de Bombeiros se destacasse das demais pela melhor afinação e arranjos mais bem-acabados.
Com a criação da Banda do Corpo de Bombeiros e a diversidade do número de bandas musicais, o Rio de Janeiro se consolida neste momento como centro formador de músicos profissionais. Músicos que não raro tinham nas bandas a única maneira de fugir da miséria em que se encontravam. Estamos falando de uma época em que ser instrumentista de banda representava comida e dignidade.



Os grupos de instrumentistas populares, conhecidos como chorões, surgiram em torno de 1870. O “espírito de senzala” desses músicos, que faziam a partir da fusão do lundu com gêneros estrangeiros europeus, sobretudo a polca, suas interpretações musicais ao sabor da cultura afro-carioca, era o tempero para suas audições nos arranca-rabos e cortiços das camadas populares, nos bailes da classe média, batizados, aniversários, casamentos ou mesmo nas apresentações dos salões da elite da corte.
O compositor mais localizável no tempo como precursor dos grupos de choro é Joaquim Antônio da Silva Callado (1848-1880). É considerado o pai dos chorões por ter inserido sua flauta de ébano ao lado de violões e cavaquinho e ter organizado o grupo de músicos populares mais famoso da época - o Choro Carioca. Joaquim Callado nos legou poucas músicas conhecidas, onde podemos destacar o primeiro choro “A Flor Amorosa”, seu maior sucesso, e “Querida por todos”, esta última feita para a maestrina Chiquinha Gonzaga. Mestiço simpático, exímio flautista, mulherengo, popular na cidade, o nosso chorão era filho da primeira geração do choro, que compreende as datas de 1870 até 1889. Ao seu lado estavam Viriato Figueira, Virgílio Pinto, compositor e instrumentista, Luizinho, o violinista Saturnino e tantos outros músicos.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

SÁBADO, DIA 12, TEM ENTREVISTA AO MEIO DIA!!! NÃO PERCAM!

Atenção chorões e galera que ama o choro!

Neste sábado, dia 12, ao meio-dia, tem entrevista com o bandolinista Jorge Cardoso na Rádio Câmara FM (96,9 Mhz) de Brasília, com produção e apresentação de Ruy Godinho.



Entrevistei Jorge Cardoso, autor do choro “Balançadinho”, vencedor do Festival Chorando No Rio, quando ele ainda estava em Milão, onde estudou durante quatro anos no Conservatório Giuseppe Verdi. Agora Jorge está formado no Curso Superior de Bandolim e é o segundo músico brasileiro a graduar-se naquele Conservatório. Antes dele, somente Carlos Gomes. É mole? Pois é. Quando eu digo que ele “é o cara” ...


O músico falará de sua experiência na Itália e ilustrará, de forma bem didática, as diferenças de linguagem e execução entre o bandolim brasileiro e o napolitano.Na parte musical, além de músicas compostas e interpretadas por Jorge Cardoso, serão incluídas também obras de Takashi Ochi e de Rafaeli Calace, de forma a facilitar a compreensão entre as duas escolas.





A Rádio Câmara não reprisa o programa. Mas dá para acompanhar ao vivo pela internet, no sítio da emissora: www.radio.camara.gov.br

A Rádio Roquette-Pinto FM (91,4 Mhz) do Rio de Janeiro também exibe o programa Roda de Choro.


Esta edição será exibida na terça (15/07) às 14h.
Reprises: quarta (16/08) às 2h, quinta (17/08) às 14h e sexta (18/08) às 2h.


Também dá para acompanhar ao vivo pela internet, no sítio da emissora: www.fm94.rj.gov.br

EM VISCONDE DE MAUÁ E IMPERDÍVEL!!!! UM ESPETÁCULO DE SHOW!!!!!

Se você gosta e curte um som de bandolim, não pode perder este fim de semana em Visconde de Mauá! É que Ronaldo do Bandolim estará nos dias 11 e 12 de julho, sexta e sábado, na Pousada Terra da Luz, em Mauá.

Uauauauaauauuuu! Chorinho!!!
E muito mais, é claro!



Ronaldo do Bandolim


O show terá a participação de Thaís Motta (pandeiro, cajon e voz) e Marvio Ciribelli (piano). Gente, já postei aqui sobre Marvio Ciribelli. O cara é um escândalo de tão bom que é! A Thais canta muito!!! E o Ronaldo no bandolim, é uma coisa de louco!





Ronaldo e seu bandolim..



Então, o que vocês acham que será este show???
Claro que estarei lá! Imagina que não...
Perder um espetáculo de show como esse?



Marvio Ciribelli


Além do que, o lugar é muitíssimo aconhegante, o friozinho tá gostoso...

Pousada Terra da Luz
Horário dos shows: 22h30min
Ingressos: R$ 30
Capacidade: 60 pessoas
End: Reta Maringá-Minas s/nº (Visconde de Mauá-Maringá)
Classificação etária: 18 anos
Reservas e informações: tel (24) 3387-1306 / (24) 3387-1545
www.pousadaterradaluz.com.br

sábado, 5 de julho de 2008

CURIOSIDADES 2...

”Jazz Brasileiro”?

Muitas pessoas dizem que o choro é o “jazz brasileiro”, mas ocorre que, apesar de ambos terem em comum a improvisação, o choro surgiu antes do jazz, portanto este último é que deveria chamar-se “choro estadunidense”. Além disso, a origem dos mesmos é diferente: o jazz provém da cultura negra estadunidense e o choro tem origem européia, da polca principalmente. Uma comparação muito mais apropriada entre os dois gêneros musicais, o brasileiro e o estadounidense, é a feita entre o Jazz e a Bossa Nova, essa sim, diretamente influenciada pelo ritmo criado nos EUA.
Letra

Uma das principais discussões sobre o Choro é se deve ou não ter letra. Essa polêmica sempre foi discutida entre os chorões, que tem opiniões diversas, já que o gênero é puramente instrumental, mas de vez em quando algum compositor coloca letra. Um exemplo famoso é o de “Carinhoso” de Pixinguinha que recebeu letra de João de Barro e foi gravado com sucesso por Orlando Silva. As interpretações de Ademilde Fonseca a consagraram como a maior intérprete do choro cantado, sendo considerada a "Rainha do choro".
Opiniões

Radamés Gnattali reconhecia o choro como a mais sofisticada forma de música instrumental popular.
“A verdadeira encarnação da alma brasileira”, disse
Heitor Villa-Lobos
.
“O choro está para o brasileiro como o tango está para o argentino.”; “O chorinho é música clássica tocada com pé no chão, calo na mão, alma no céu” , declarou Aquiles Rique Reis, vocalista do conjunto
MPB-4.

Quem sou eu

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Apenas uma mulher apaixonada pela vida. Emoção. Sinceridade. Transparência. Essa sou eu.
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